Em Portugal, são cerca de cinquenta mil os profissionais ligados á actividade marítima, sendo fácil de perceber o porquê da relevância do sector marítimo no país, onde é preciso cumprir normas e requisitos, como salvaguarda das questões ambientais e de segurança, numa actividade onde as mudanças ocorrem a um ritmo vertiginoso, e onde é necessário uma resposta dinâmica.
São muitas as actividades relacionadas com o mar, tais como a pesca, a náutica de recreio, o transporte marítimo de vários segmentos de carga, a defesa, os cruzeiros, a investigação científica, entre muitas outras, sendo que as diferentes especificidades desta vasta actividade, obedecem a diferentes procedimentos, muitos deles estudados pela Organização Marítima Internacional, a partir de acontecimentos trágicos, e que obrigam à sua implementação.
O que se lamenta é que apesar do aumento da actividade marítima com novas linhas regulares de transporte de mercadorias, a instalação de novas empresas e a nossa capacidade de nos adaptarmos as normas internacionais à realidade portuguesa, continuamos a estar dependentes de frotas de navios de países terceiros para suprir as nossas necessidades, o que nos faz pensar que Portugal prosperou quando se virou para o mar, mas as constantes saídas de divisas pagas a armadores externos, não nos tornam um país mais rico.