Nos últimos tempos temos ouvido falar demasiadas vezes na falta de segurança que se vive no País, em que, nos dias de hoje, todas as estratégias são válidas quando trabalhar não é para todos, pelo que esses todos são aqueles para os quais é mais fácil viver à custa de quem trabalhou uma vida inteira para ter uma vida estável.
Por outro lado, o País tem vivido um défice de atenção por parte da classe política, que, ao longo dos anos, não olhou para as forças de segurança de uma forma justa, o que além das dificuldades vividas e sentidas por parte dos agentes da autoridade, acaba por desmotivar aqueles que poderiam também abraçar a profissão, que é ao mesmo tempo um serviço público.
As forças de segurança são compostas por seres humanos cujo trabalho deveria ser valorizado, mediante o desrespeito e os riscos que correm diariamente, não apenas com palavras mas com condições de trabalho dignas e talvez o alarmismo que se passa nas zonas históricas de Lisboa e Porto, pudesse deixar os cidadãos mais tranquilos e as forças de segurança pudessem sentir que a resolução dos seus problemas é uma oportunidade para fazerem o seu melhor, tendo como resultado, agentes da autoridade motivados.