26 Junho 2024, Quarta-feira

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Falemos de lixo

Falemos de lixo

Falemos de lixo

, Ex-bancário, Corroios
22 Março 2022, Terça-feira
Francisco Ramalho

O lixo, aquele que é atirado para a via pública ou depositado onde não se deve, é um daqueles desagradáveis assuntos, como, por exemplo, o outro que continua aí omnipresente e ainda muito mais desagradável e prejudicial, a guerra.

Que, quase sempre, não tem apenas um único culpado. O caso que hoje referimos, o lixo, o principal protagonista é, evidentemente, quem por falta de sensibilidade e educação, numa palavra de civismo, o atira para onde calha.

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O outro protagonista são as entidades responsáveis pela recolha que não fazem com a regularidade aceitável, ou pura e simplesmente não fazem. Podíamos ainda referir outros protagonistas, como o Poder Central e a comunicação social.

Nomeadamente os canais de televisão, com destaque para os dois públicos. Mas todos podiam cortar um bocadinho nas “secas” sobre futebol ou nos saturantes e simplórios concursos, e fazerem campanhas de sensibilização sobre a matéria. O tão maltratado meio-ambiente e todos nós agradecíamos.

Um dos principais protagonistas, as autarquias, embora com diferenças, mesmo assim, com os meios que dispõem, ainda são quem mais o faz. E concretamente em relação à recolha, o caso que melhor conheço por cá residir, o concelho do Seixal, o cumprimento da respectiva Câmara Municipal, é satisfatório.

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Mas os dois casos concretos que trago hoje aqui às páginas de O SETUBALENSE não têm a ver com autarquias. Nas bermas do troço da linha férrea entre Corroios e Sete Rios, que é o que percorro com alguma frequência, foi feita a desmatação. Entre Corroios e o Pragal, no lado direito, até uns lindos pinheiros novos, foram cortados. Haveria mesmo necessidade? Não podia serem arrancados e transplantados?

Necessidade, sim, era que entre as estações de Campolide e Sete Rios, no lado oposto, para além da desmatação (química), tivesse sido feita também limpeza. Mas não foi. A quantidade de lixo, sobretudo plástico, garrafas e outros invólucros, desde há muito, permanecem lá. Em certos sítios, talvez por acção do vento, mesmo em montes consideráveis.

O mesmo acontecesse junto à estação ferroviária de Corroios. À entrada do túnel que se situa por debaixo da linha e da auto-estrada por onde passa imensa gente que vai para Santa Marta do Pinhal, Vale de Milhaços e Alto do Moinho.

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Alguma dela, como alguns utentes do estacionamento adjacente da Fertagus, atiram garrafas, copos de plástico, máscaras, etc. para a barreira da auto-estrada. Esse lixo, tal como na anterior situação descrita, também depois da desmatação, mais ou menos tracejado, fica lá.

Aqui fica a informação e o reparo, aos responsáveis da Brisa e da Infraestruturas de Portugal. Mesmo perante os efeitos das alterações climáticas, por exemplo, a seca que nos atinge, parece que ainda há quem não esteja devidamente consciente, quão fundamental, para benefício de todos nós, humanos, e restantes espécies, tantas delas já extintas devido à acção humana, é tratar-se o meio-ambiente, o planeta, a Natureza, com toda a preocupação e respeito.

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