Envelhecer com dignidade

Envelhecer com dignidade

Envelhecer com dignidade

3 Janeiro 2025, Sexta-feira

Do caderno reivindicativo do MURPI, Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos, para o ano de 2025, pode extrair-se:

“A par do financiamento público a actual rede de lares geridas pelas instituições sem fins lucrativos é necessário alargar a uma rede pública. A utilização de imoveis do Estado aumentará a resposta quanto ao número de vagas e a qualidade necessária para responder aos idosos. É necessário respeitar os direitos das pessoas idosas nas unidades de saúde e em especial em regime de internamento, defender a sua segurança e apoio social inerente. Reforçar todas as vertentes nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados de Saúde e a Rede de Cuidados Paliativos”.

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O MURPI entregou uma petição na Assembleia da República com mais de doze mil assinaturas exigindo uma rede pública de Lares, a qual prevê-se ser discutida em plenário da Assembleia da República no início do ano de 2025.

É do domínio público que as residências permanentes para idosos não chegam, pois nem todos têm recursos para pagar as existentes, principalmente os idosos que recebem pensões abaixo do limiar da pobreza. Este é um tema que se cruza com a saúde pública, existem centenas de camas ocupadas em hospitais públicos com idosos que têm alta médica e não têm para onde ir , a assistência social dos hospitais não consegue a solução para o problema, os idosos ficam numa  situação de abandono por não terem recursos financeiros e familiares, por outro lado os hospitais ficam com dificuldades para dar assistência aos doentes urgentes.

Nós defendemos que os idosos devem ter um envelhecimento com dignidade em sua casa ou em ambiente familiar, mas também sabemos que infelizmente nem todos têm essas possibilidades, a sociedade não deve deixá-los para trás, ao abandono.

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Não podemos permitir e é imoral que o apoio às pessoas idosas seja um negócio para a gestão privada.

Em Portugal o envelhecimento continua a ser dominante, o que deve implicar o reforço de medidas de apoio social, cultural e sanitário que garanta um envelhecimento activo e com dignidade.

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