O encerramento definitivo das urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital do Barreiro representa mais um duro golpe na prestação de cuidados de saúde públicos em Portugal. Durante anos, a população denunciou a degradação progressiva dos serviços, mas os alertas foram sistematicamente ignorados pelo governo socialista e outros partidos que, agora, tentam demonstrar oposição às consequências das suas próprias omissões. Este desfecho não surpreende.
Durante anos, o serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia do Hospital do Barreiro foi encerrado de forma rotativa, comprometendo gravemente a resposta de saúde às mulheres grávidas da região. O CHEGA alertou repetidamente para os riscos iminentes de um encerramento definitivo, mas os partidos do sistema mantiveram-se em silêncio. Agora, num acto de puro cinismo político, o PS finge indignar-se com a sua própria inacção. Durante os seus anos de governação, assistimos a cortes sucessivos e à progressiva degradação do Sistema Nacional de Saúde, culminando neste encerramento. O PCP, por sua vez, tenta agora levar a ministra da Saúde ao Parlamento para “prestar esclarecimentos”.
Mas onde esteve este partido quando a degradação começou? Porque não tomaram medidas concretas enquanto havia tempo para evitar este desfecho? O resultado desta negligência é claro: mulheres grávidas dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete serão obrigadas a deslocar-se até Almada para receber assistência. Este aumento da distância coloca em risco a segurança das mães e dos bebés, dificultando ainda mais a vida das famílias que já enfrentam desafios diários em termos de mobilidade e acesso à saúde. Este encerramento não aconteceu por acaso. Foi o resultado de anos de desinvestimento deliberado nos serviços públicos de saúde, sustentado pelo silêncio e pela inércia dos responsáveis políticos.
Quem podia evitar esta tragédia nada fez. O CHEGA sempre denunciou este processo de desmantelamento, mas os partidos do sistema ignoraram os alertas. Agora, a população do Barreiro está a pagar o preço da incompetência governativa. A população não pode continuar a ser a principal vítima das decisões erradas de uma elite política que se recusa a defender os interesses dos portugueses. O CHEGA exige respostas e soluções urgentes para garantir o acesso digno aos cuidados de saúde. O tempo da resignação acabou. A voz dos Barreirenses não pode continuar a ser ignorada!