1. Avanço do processo para construção do novo quartel da GNR
Recebi com satisfação a notícia de que, logo que o Município da Moita firmar o dossier da Permuta, com os passos em falta, está tudo proto, por parte do Governo, para que avance o concurso que permita adjudicar a elaboração do projeto de execução do novo quartel da GNR. Com a operação de permuta em que o Estado cede à Câmara Municipal as instalações do antigo quartel dos bombeiros voluntários, com exceção do pavilhão que não é propriedade dele, por um terreno municipal, ficam criadas as condições. Confesso que fico apreensiva pelo facto do Município da Moita não se ter disponibilizado para ceder o terreno em direito de superfície. Tinha facilitado e ajudado a acelerar o processo de disponibilidade financeira para a construção das novas instalações da GNR.
Este é um dossier que me ‘é caro’. Enquanto Governadora Civil fui incumbida pelo Ministro da Administração Interna de então, Rui Pereira, de acordar com os dirigentes da Associação Humanitária a aquisição do antigo quartel. Era importante para os ‘Bombeiros’ porque tinham que corresponder às despesas da construção das suas novas instalações e o Governo socialista de então queria melhor espaço para as forças de segurança. Juntando as duas necessidades, fez-se o negócio.
A ideia era requalificar o edifício dos Voluntários. Os técnicos -peritos que estiveram na Moita informarem que era viável. Já não era Governadora Civil quando deixou de ser viável (?) o espaço e a Câmara, que tinha um plano B, na altura do João Lobo, presidente, – a cedência do terreno em direito de superfície – passou a ter um plano C, vender, por permuta, o tal terreno. A somar, e sem surpresa, o anterior Governo de direita não mexeu uma palha. Foi só mais um parado.
Em síntese, é um Governo socialista que recupera o processo onde ficou, com outro Governo socialista.
É assim! Tal e qual!
2. Quando a política fica pela letra minúscula
Participo na vida política já há um bom tempo. Gosto de ser política! Gosto de “fazer coisas” (como hoje se diz !) para transformar. Mesmo aparentemente pequenas mas que têm grandes efeitos. Gosto. Claro que também gosto de participar nas grandes transformações. Dá-me satisfação ver as pessoas felizes. Satisfaz-me ajudar a resolver. É bom. Faz-nos ‘grandes’. Maiores ainda quando não esperamos nada em torca.
Não gosto de tudo na política. É normal! É assim na vida, gostamos de umas coisas e nem tanto de outras.
Não gosto, nada, mesmo nada, nadinha, da forma como, na volta ao exercício de atividade no ‘poder local’ , de que estava afastada, creio que desde 2005, salvo erro, encontro a CDU a permitir a alguns fazerem política de expedientes.
Há uma coisa que é muito minha e que, estranhamento, ainda alguns ( repito, alguns) não perceberam. Eu não me intimido com muito, a propósito é que me ia intimidar com pouco. É isto um recado? Não! É a clarificação do ponto de partida. Se não for percebido? Ora, “temos pena” .
3. Tenham um fantástico 25 de Abril! Sejam livres!