No âmbito do nosso trabalho de deputados, os eleitos do PSD no nosso círculo eleitoral, têm andado pelo distrito, acompanhando os nossos autarcas, os nossos militantes e quem nos levanta questões. ´E caso para dizerem, como dizia o outro, Eles “andem” aí, atentos e na defesa da população que nos elegeu.
Temos preocupações, umas da responsabilidade do governo, ainda que herdados do governo anterior, como termos falhas na ligação wireless que deixam os novos navios eléctricos da Transtejo sem energia
A situação da Fertagus é outra que tal, em que o governo anterior tomou uma medida, aparentemente muito boa, que foi o alargamento do passe a mais transportes e com redução do preço, aumentando exponencialmente a procura, mas não curou de tratar em simultâneo da oferta, levando a uma sobrelotação que este governo está a tentar resolver.
Noutro âmbito verificámos, por exemplo na Costa de Caparica, que a Câmara Municipal de Almada tem estado insensível a um grupo de agricultores, que ocupam o espaço há mais de 140 anos (eu vi o processo judicial e isso ficou provado) e apenas não existiu usucapião, instituto que lhes conferiria a posse, porque alegadamente em algum período era referida uma renda, o que juridicamente impede o acesso a esse instituto.
No entanto, uma câmara deve ocupar-se da questão moral e não apenas da questão jurídica e a forma como estas pessoas têm sido tratadas, quase ao nível de alguns ocupadores ilegais de um espaço, esquecendo esses mesmos responsáveis dessa autarquia que são pessoas que ocupam o espaço, trabalham a terra, tiram dali o seu rendimento, de certa forma ordenam o espaço, mantendo-o cultivado e não baldio, bem sabemos que esses terrenos rapidamente são ocupados por sucatas, lixeiras a céu aberto, antros de droga, lixeiras ou até bairros clandestinos.
O projecto Agroparque, uma boa ideia, que não devia ser feita contra as pessoas, mas sim com a sua colaboração e a verdade é que essas pessoas mostraram muito descontentamento e que não se sentem ouvidas. Faço aqui um apelo à Câmara Municipal de Almada que avance com o projecto, mas oiça-as e tente fazer o projecto com ela.
Mesmo ao lado, existe precisamente um terreno com sucata de destroços de barracas derrubadas, e bem, pela CMA, no entanto, ao fim de mais de seis meses, em vez de limparem o terreno, deixaram-no abandonado, sendo um péssimo cartão de visita mesmo à entrada da Costa de Caparica.
E o que dizer do Bairro da Penajoia? Como pode ter crescido em dois ou três anos? A CMA não tem fiscalização?
Pela Moita visitámos duas escolas. Na Escola Secundária da Moita fomos surpreendidos por uma pergunta de um dos jovens que nos acompanhavam, Perguntava ele, que estudou naquela escola, se ainda existia um buraco no tecto. Incrível que quarto ou cinco anos depois, fruto de uma infiltração, ainda lá estava o buraco. Se um dia o tecto desabar, tenho a certeza que a empreitada será feita. Até lá, a desculpa é que ainda não identificaram a fonte da infiltração.
Por fim, a caldeira, a deitar água para fora. Então as autarquias e os governos fazem campanhas para não se desperdiçar esse bem essencial que é a água e a Câmara Municipal da Moita, apesar de avisada, assobia para o lado?