Dia 18 de maio está já aí.
Estas eleições, provocadas pelas trapalhadas empresariais do Primeiro-Ministro, constituem uma oportunidade para romper com um caminho de baixos salários e pensões, de ataque ao direito à saúde e à educação, e de degradação dos serviços públicos. Constituem uma oportunidade para romper com um caminho de subserviência aos interesses dos grupos económicos, para alimentar os seus chorudos lucros, à custa dos sacrifícios de quem trabalha e trabalhou toda uma vida.
As pessoas estão cansadas de ilusões, de anúncios e de promessas adiadas, dos Governos não cumprirem com a palavra dada, de defraudarem as expectativas criadas. Décadas de política de direita, por responsabilidade de PS e de PSD/CDS, agora com o apoio de IL e CH, já demonstraram que a solução não se encontra aí, e, pelo contrário, está na origem dos problemas, das injustiças, das desigualdades e das dificuldades da vida.
É por isso que estas eleições constituem uma oportunidade para abrir caminho a uma alternativa, em que a resolução dos problemas das pessoas e do País seja a prioridade.
Não se compreende que o Distrito de Setúbal, com enormes potencialidades, retroceda, como está a acontecer com o encerramento das urgências de obstetrícia; com os utentes que vão como “sardinha em lata” no comboio para Lisboa; com a continuada destruição da capacidade produtiva da região com o anúncio do encerramento da SGL (ex-FISIPE), destruindo 250 postos de trabalho ou com o sistemático adiamento dos compromissos assumidos que são fundamentais para o desenvolvimento da região, para a melhoria das acessibilidades e para a garantia de direitos consagrados na Constituição, como a construção do Hospital no Seixal, que, 16 anos depois, ainda não saiu do papel, como a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, a ponte rodoferroviária entre Barreiro e Lisboa ou o alargamento do Metro Sul do Tejo.
O Distrito perdeu e perdeu muito, andou mesmo para trás, com deputados do PS, PSD e também da IL e do CH.
Mais deputados da CDU na Assembleia da República farão toda a diferença, para dar mais voz às reivindicações e à luta dos trabalhadores e das populações e para avançarmos com as soluções para elevar as condições de vida e para o desenvolvimento do Distrito.
Este é o compromisso de quem só tem uma cara, de quem não diz uma coisa e faz outra, de quem está com seriedade, para servir os trabalhadores, as populações e o interesse público.
É isto que também vai ser decidido nestas eleições, a nossa vida. E a questão é se tudo fica como está, uma vida com cada vez mais dificuldades ou se há de facto um sobressalto, que permita iniciar um caminho de salários e pensões dignas, de assegurar o acesso à saúde e à habitação, de valorização da escola pública, mais transportes?
Está nas mãos de cada um de nós, com o seu voto, tomar uma opção e contribuir para a construção da verdadeira alternativa, que tanta falta faz para avançarmos, para melhorarmos as condições de vida, dando mais força CDU.