Por ocasião das comemorações do 10 de Junho, não deixam de ser comoventes os discursos proferidos por destacados cidadãos, os quais valorizaram o país e as suas gentes, enaltecendo aqueles que defenderam e continuam a defender a pátria, a salvar vidas além-fronteiras, e outros ainda a divulgar o nome de Portugal pelos quatro cantos do mundo.
Não podemos voltar atrás com o relógio, mas podemos dar-lhe corda novamente, e desta forma poder olhar o futuro, para evitar repetir erros do passado, mas construirmos uma imagem de confiança para um país, onde os cidadãos não tenham necessidade de partir para outras terras longínquas, para se lhes dar o devido valor.
O dia de Portugal é na verdade um dia não apenas daqueles que nas mais diversas actividades, representam o país além-fronteiras, mas também de todos aqueles que não obstante as dificuldades que enfrentam, não cruzam os braços, dando o seu contributo para um país melhor, tendo em conta que até podemos ter capacidades, mas as nossas atitudes são muito mais importantes do que as nossas capacidades.
No discurso proferido pela mais alta figura do Estado, foi feita referência a um Portugal independente e livre de constrangimentos, da pobreza, de conflitos sociais, mas este seria também um país muito mais próspero, se também nos víssemos livres da corrupção cujos autores da mesma não contribuem para dignificar a imagem de Portugal.