14 Agosto 2024, Quarta-feira

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Dia Internacional da Mulher: “Mulheres no Associativismo Popular”

Dia Internacional da Mulher: “Mulheres no Associativismo Popular”

Dia Internacional da Mulher: “Mulheres no Associativismo Popular”

9 Março 2021, Terça-feira
Fernanda Pacheco (Vice-Presidente – Secretária de Direção

Conforme documento da Comissão Europeia (2020) “Estratégia para a Igualdade de Género 2020-2025” que tem como objetivo construir uma Europa em que a igualdade de género seja concretizada até 2025 e em que a violência de género, a discriminação sexual e a desigualdade estrutural entre mulheres e homens sejam uma coisa do passado.

Uma Europa em que mulheres e homens, raparigas e rapazes, em toda a sua diversidade, sejam iguais e livres de seguir o caminho de vida que escolheram, tenham as mesmas oportunidades de realizarem o seu potencial e possam participar na nossa sociedade europeia e dirigi-la, em igualdade de circunstâncias.

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São ainda muito poucas as mulheres que ocupam cargos de direção tanto na política, como no associativismo, como em agências governamentais, para uma boa liderança, a presença tanto de mulheres como de homens é fundamental. É necessária uma liderança inclusiva e diversificada para resolver os complexos desafios que os decisores enfrentam atualmente.

Permitir que cidadãos de todas as origens participem de forma significativa na sociedade é uma condição prévia necessária para o bom funcionamento da democracia e conduz a uma elaboração de políticas mais eficazes.

A igualdade de oportunidades na participação é essencial para a democracia representativa a todos os níveis europeu, nacional, regional e local.

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Para Tocqueville, o associativismo é fundamental para uma melhor organização das sociedades democráticas, uma vez que alia liberdade e igualdade.

Numa sociedade tradicionalmente patriarcal em que a divisão dos papéis entre homens e mulheres ainda é marcada por estereótipos sexistas, existe a necessidade de compreender como as questões de género, e de classe interferem e interagem com a condição da mulher dirigente associativa, assim como as que colaboram e participam ativamente com as coletividades do bairro onde estão inseridas, mas que não tiveram coragem, ou porque não lhes deram a oportunidade de fazer parte de uma direção.

Promover a igualdade de género, valorizar o papel das mulheres no movimento associativo popular, destacando a sua participação cívica, o seu contributo para a sociedade, para as populações e as comunidades locais, é urgente e necessário.

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As questões de género, não podem continuar a ser entendidas somente como questões sociais ou de direitos. A verdadeira mudança passa por integrar a perspetiva de género enquanto estratégia e fator essencial para o desenvolvimento económico em prol de uma melhor sociedade.

 

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