A 28 de Outubro de 2020, Portugal celebrou os 164 anos da implementação do caminho de ferro no país, que começou a desenvolver-se com a linha do Norte em 1850, com a primeira viagem de comboio entre Lisboa e carregado, e onde um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da via férrea no país durante o exercício de funções governativas, foi Fontes Pereira de Melo.
Os caminhos de ferro portugueses podem e devem ser parte importante na mudança de hábitos dos cidadãos no que diz respeito a uma maior utilização deste meio de transporte, que terá também implicações no meio ambiente, potenciando também a redução do trafego automóvel, em que hoje mais do que nunca, é urgente fazer escolhas, onde o ser humano terá que adaptar o seu comportamento aos novos tempos.
Mais importante do que ter uma rede ferroviária de alta velocidade de que tanto se fala, num país de dimensão reduzida, é a recuperação e modernização do material circulante que foi deixando de circular, apodrecendo na via, e este sim, é um trabalho meritório, em que analisando o custo com a expropriação de terrenos, construção e manutenção da via, aquisição e manutenção do material circulante, sendo que os cidadãos poderão ter igualmente um serviço de transporte com qualidade com um custo muito mais reduzido.