Cumprir a RCM n.º 41/2023, de 30 de março: Mais mobilidade

Cumprir a RCM n.º 41/2023, de 30 de março: Mais mobilidade

Cumprir a RCM n.º 41/2023, de 30 de março: Mais mobilidade

26 Setembro 2024, Quinta-feira
Deputado do PS pelo Círculo Eleitoral de Setúbal

Nas últimas décadas foram concretizadas várias iniciativas de grande importância para a mobilidade no distrito de Setúbal: a introdução do eixo ferroviário norte-sul; a Ponte Vasco da Gama; o Metro Sul do Tejo; a A33 (Circular Regional da Península de Setúbal); o novo sistema de passes; a nova rede da Carris Metropolitana; a renovação da frota de navios da Transtejo, agora com a introdução dos primeiros navios elétricos.
Todas estas realizações transformaram de forma muito positiva a mobilidade dos cidadãos da Península de Setúbal e abrangeram, de uma forma ou de outra, todos os seus territórios.
Contribuíram para estas realizações, em maior ou em menor grau, sucessivos e diferentes governos, mas também autarquias locais. O cenário que temos hoje com a mobilidade dos passageiros na Península de Setúbal é completamente distinta da que tínhamos há 30 anos. Foi preciso persistência e muitas vezes as soluções demoraram mais tempo do que aquele que se impunha em função da qualidade de vida nos diferentes concelhos da Península.
Os desafios que se colocam neste domínio ainda são muito exigentes. Temos, desde logo, a extensão da rede do Metro Sul do Tejo, em particular a ligação à Trafaria e Costa de Caparica, cujos fundos europeus para a sua concretização foram assegurados no PT 2030 e cujo estudo, prolongamento e concretização foi recentemente protocolado entre a Câmara Municipal de Almada, o Metropolitano de Lisboa e a Transportes Metropolitanos de Lisboa.
Mas os desafios que se colocam com a instalação do novo Aeroporto “Luís de Camões” em Alcochete e com a reconversão do Arco Ribeirinho Sul trazem novas pressões em termos de mobilidade que importa acautelar desde já. Não estamos a falar simplesmente da concretização de uma terceira travessia sobre o Tejo – que é por demais evidente ser necessária – mas principalmente de garantir a fluidez dos circuitos internos da Península de Setúbal.
Daí ser tão importante que não se retire da agenda a urgência dos projetos definidos na Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 41/2023, de 30 de março, aprovada no Conselho de Ministros realizado no Forte de Albarquel, em Setúbal. Aí está definida a extensão do Metro Sul do Tejo, mas também o início dos trabalhos técnicos e análise da viabilidade económico-financeira para o projeto e construção de novas ligações entre o Barreiro e o Montijo e o Barreiro e o Seixal, de um novo terminal fluvial na Moita e do «Passeio do Arco Ribeirinho Sul», via pedonal, ciclável e de estrutura verde, que assegura a ligação de Almada a Alcochete, numa extensão total de cerca de 38 km, bem como cinco novos terminais fluviais.
Para este efeito, estão aprovados nessa RCM 225M€, a utilizar no horizonte temporal de 2023 a 2026. Não podemos, por isso, desperdiçar esta oportunidade. Tal como no passado, sabemos que é precisa muita persistência para garantir avanços. É nossa obrigação garantir o cumprimento do que já está aprovado e com financiamento para que continuemos a melhorar a mobilidade na Península de Setúbal e, com isso, a qualidade de vida de todos.

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