Há dias, num contacto com os pescadores de Sesimbra, João Ferreira avançava a passo decidido – e, nisto, ouviu-se a voz de um pescador: “é o único que sabe o caminho para a doca”. É verdade: João Ferreira conhece bem, de muitas lutas e trabalhos, aquela doca, aqueles pescadores.
Ele próprio havia de dizer: “local que conheço bem e que é testemunha das agruras e das dificuldades que os pescadores enfrentam no mar e em terra, mas também da sua bravura.” Recebeu nesse dia a expressão de muitos apoios desses homens do mar que ali quiseram dar mais força à força que sempre os apoiou e defendeu.
Assim tem sido com o apoio de tanta gente que tem vindo a juntar a sua voz a esta voz que de norte a sul do País tem afirmado com tanta clareza, determinação, dignidade, os valores de um Portugal que está por cumprir – e que se cumprirá com a Constituição da República.
Os comentadores do costume mantiveram a sua tentativa desesperada de sentenciar uma espécie de confinamento político a este candidato, apregoando à exaustão que estaria limitado ao espaço político de um partido. Mais do que um problema de noção da realidade, houve ali um problema de noção do ridículo…
É que, a cada dia que passa, observamos a evidência do que tem sido o crescimento, o alargamento, a diversidade a todos os níveis, das pessoas que manifestam publicamente o seu apoio a João Ferreira. Gente de diferentes quadrantes políticos, que reconhecem que a importância destas eleições presidenciais coloca no centro do debate e do combate a exigência da afirmação de valores e de princípios na ação política – os valores e os princípios que João Ferreira tem protagonizado de uma forma verdadeiramente exemplar.
A candidatura de João Ferreira é a candidatura de todos os que se empenham na valorização do trabalho e dos trabalhadores, na justa distribuição da riqueza, na defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, na garantia de coesão territorial, na defesa do ambiente e dos ecossistemas, no combate a todas as discriminações.
A única candidatura que os portugueses puderam e podem encontrar do lado dos jovens, dos reformados, dos micro, pequenos e médios empresários, dos pescadores, dos agricultores, sem artifícios nem duplicidades. Uma candidatura que afirma que é preciso pôr um travão e inverter a parasitação do SNS pelos grandes interesses instalados, pondo fim à transferência de centenas de milhões de euros de recursos públicos para a acumulação privada.
A candidatura dos que não aceitam o Portugal das desigualdades e das injustiças e que lutam e aspiram à concretização em Portugal de uma democracia simultaneamente política, económica, social e cultural.
É por isso que vou votar em João Ferreira e apoio a sua candidatura. Porque este é o voto verdadeiramente útil, antes de mais para quem vota, para a construção de um Portugal desenvolvido, de justiça e de progresso.
Vou votar em João Ferreira porque este é o voto mais seguro e consequente na derrota de projetos antidemocráticos e de confronto com a Constituição da República e no aprofundamento da democracia, que não se esgota no ato de votar, seja neste domingo seja nas batalhas que se seguirão. O voto que influenciará o rumo da vida nacional no sentido do desenvolvimento, do progresso e da justiça social.
Mais do que nunca, é preciso defender esse horizonte e esperança na nossa vida coletiva, na vida do nosso País. Assumir em pleno essa coragem e confiança. É por isso que no domingo vamos votar João Ferreira.