A campanha da CDU tem sido uma jornada de contacto, cara a cara com as pessoas, em que valorizamos as conquistas e apresentamos soluções para os problemas do País e para a vida do nosso povo. E é por falarmos do que importa às pessoas, que esta campanha da CDU vai em crescendo, ganhando mais e mais força a cada dia que passa.
Na CDU, nesta campanha, temos vindo a falar dos problemas concretos das pessoas – e sobretudo das soluções que temos para estes problemas.
Nesta campanha falamos dos salários. O aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, fazendo elevar o salário médio e o salário mínimo, é uma das prioridades da CDU. Assim como o aumento das reformas e pensões, de todas elas e em particular das mais baixas. Só assim temos um poderoso instrumento de combate à pobreza e é ao mesmo tempo um forte estímulo à economia e às micro, pequenas e médias empresas.
Nesta campanha, é a CDU que fala da habitação e da dificuldade que cada vez mais portugueses têm em ter acesso a uma habitação digna e que possam pagar. Precisamos de uma política que revogue a Lei dos despejos e que garanta um acentuado crescimento da habitação pública, não só para as situações de pobreza mais extrema, mas em particular para os jovens e o conjunto das camadas intermédias, que precisam de ter acesso a habitação a custos acessíveis, o que só é possível com muito mais habitação pública.
Nesta campanha é a CDU que fala da educação. Falamos do que conseguimos nos últimos anos, como a redução do valor das propinas ou a gratuitidade dos manuais escolares. E falamos do que queremos conquistar, como a vinculação de mais professores e a eliminação das situações de precariedade, os incentivos para a sua fixação nas zonas mais carenciadas ou a redução do número de alunos por turma para garantir melhores condições de ensino e aprendizagem.
Nesta campanha é a CDU que fala de cultura. Dizemos o que alcançámos, falamos dos problemas existentes e das soluções, nomeadamente da necessidade de garantir, pelo menos, 1% do Orçamento do Estado para a cultura.
A CDU tem respostas para salvar o SNS. Propomos medidas de contratação, garantia e valorização de carreiras dos médicos, dos enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e técnicos superiores de saúde e a recuperação e valorização das carreiras e dignificação das profissões dos auxiliares da ação médica e assistentes técnicos.
A concretização dessas soluções depende, por isso, do reforço da CDU nestas eleições. Dar força à CDU para forçar soluções, penalizar (e não premiar) quem as não quis – é este o caminho a seguir.
Ficámos a saber recentemente que o PS, não alcançando a maioria absoluta, se propõe governar ao jeito dos governos de António Guterres.
Mas vale a pena lembrar o que aconteceu nesse período. Foram os anos em que avançaram importantes privatizações, entregando ao grande capital um património de milhões e de rendas, lucros e de dividendos, em prejuízo da economia e do País. Em que se alienaram importantes participações na banca que não tardaria a consumir milhares de milhões em apoios que povo pagou e ainda paga. Em que se iniciou a privatização da EDP. Em que se entregou a privados a exploração da linha ferroviária da Ponte 25 de Abril.
A chamada governação “peça a peça” pode muito bem vir a ser a receita para o regresso à política de direita, das privatizações e das desigualdades. Já vimos este filme e não queremos vê-lo outra vez.
É por isso que é imprescindível reforçar a CDU, para derrotar a direita e impedir a maioria absoluta do PS. Mas mais ainda, com o reforço da CDU damos o sinal claro de que o país precisa e quer uma política de esquerda, que cumpra com os direitos e promova o desenvolvimento. Com o reforço da CDU não fica tudo na mesma, nem volta tudo para trás: damos um sinal claro de que queremos avançar. E é isso que está ao alcance da Região e do País no próximo dia 30.