Causar preocupações sobre a vida associativa

Causar preocupações sobre a vida associativa

Causar preocupações sobre a vida associativa

9 Janeiro 2025, Quinta-feira
Nuno Soares

Destacamos o artigo de opinião de Adelino Soares (Vice-presidente, 2024) publicado recentemente no jornal A Voz de Ermesinde, sobre a preocupação com a causa associativa.
O Natal é uma época importante, em que também as coletividades, cumprindo o seu natural papel de características populares, cada uma à sua maneira, participaram, realizando milhares de atividades relacionadas com e para a época.
De notar que ao longo dos tempos, tal como hoje acontece e como se recordarão as gerações acima dos 60 anos de idade, foram as coletividades fundamentais na angariação de bens diversos, não só alimentares, para socorrer e os mais pobres das nossas populações, cumprindo assim, e também aqui, uma função social, substituindo-se ao Estado, hoje como ontem, nas suas obrigações de respostas sociais. Sempre voluntárias e benévolas.
De paz e melhoria das condições de vida para todos nós, e em especial para todos os dirigentes e associados das nossas coletividades.
E por que a vida não pára, já se pensa em todo o Movimento Associativo na aplicação dos seus planos de atividades e orçamento 2025, com o objetivo de cumprimento dos compromissos, entretanto assumidos.
Tudo isto exige cuidados para o estudo da aplicação do planeamento das atividades e dos seus custos, no que se ocupa imenso tempo, dependendo naturalmente da dimensão de cada uma. É fundamental fazê-lo, com o maior número de dirigentes dos órgãos sociais e associados envolvidos e a envolver em cada uma das atividades, juntando forças, renovando ideais ganhando disposições e vontades para se fazer sempre mais e melhor.

O título utilizado para este artigo, “causar preocupações” surge pelo sentimento da necessidade em o fazer, no princípio do assumir de várias responsabilidades neste vosso trajeto de participação e envolvimento coletivo.
Haja vontades para estes e os seguintes passos a dar, como fundamentais e determinantes para a obtenção de conhecimentos do que é, e o que faz a sua Coletividade, e que esta representa no motivo associativo popular.
Hoje, a quem dirige uma coletividades, não basta a boa vontade, a carolice, o sermos simpáticos, ou mesmo influenciáveis perante vários poderes. Não precisamos nem necessitamos de tal. Até se pode entender que ajude, mas as leis não se compadecem com tais condescendências.
Há que dar e defender a dignidade do nosso trabalho associativo, desenvolvido em prol da sociedade. E sem qualquer pretensão de que já saibamos tudo, é fundamental fazê-lo com naturalidade.
Como funciona a minha coletividade? Quem são os seus órgãos sociais, como são escolhidos e eleitos, como são elaborados, apresentados e aprovados os planos de atividades e orçamento para o ano seguinte, para que serve o relatório e contas de cada ano fiscal, quais as responsabilidades de todos os dirigentes em órgãos sociais no funcionamento geral da coletividade, como se projetam as atividades existentes, como são ouvidos os associados, para que serve a realização de uma assembleia geral, como são mobilizados ou envolvidos, todos os associados, nas decisões mais ou menos importantes, como é exercida e projetada a democracia interna e a transparência de processos?
Com mais ou menos dúvidas, outras questões se levantam, como, por exemplo, saber a forma como se organiza uma coletividade?
Será necessário, cada vez mais, dar importância e força, à formação dos dirigentes associativos. Sempre. E sempre, até por que não somos sempre os mesmos. Formação aos mais experientes e aos que chegarem agora. Formação e conhecimentos prestados pelos mais experientes e pelos associados ou novos dirigentes que nos chegam hoje, com mais saberes e outras formações.
Com o desejo de um Bom Ano de 2025.
Unir para melhor servir com todos!

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