Carlos Fernandes Costa (1925 – 2000). Recordando o Setubalense de Mérito na área da cultura e do teatro

Carlos Fernandes Costa (1925 – 2000). Recordando o Setubalense de Mérito na área da cultura e do teatro

Carlos Fernandes Costa (1925 – 2000). Recordando o Setubalense de Mérito na área da cultura e do teatro

17 Janeiro 2022, Segunda-feira
Custódio Pinto

O amigo Carlos Costa, nasceu a 14.06.1925, na Freguesia de São Julião, filho de Celestino da Costa Sousa e de Luciana da Cruz Costa. Na sua vida profissional, teve várias funções na Litografia Sado, Junta Autónoma do Porto de Setúbal, fábrica de conservas João do Gargalo, Agência Marítima Micom, Lda. Dedicou-se muito na área cultural e teatral: locutor, animador, cantor, ator, poeta, músico, apresentador e jornalista.

No período entre 1950 e 1992 escreveu 15 revistas, entre elas a “Cidade do Rio Azul” com a letra da sua autoria com o seguinte estrilho: “Setúbal, minha cidade, cidade do rio azul…Cenário que a natureza, nos deu com tanta beleza, sem igual, de norte a sul…Cidade, minha cidade, o teu rio é o teu senhor, que há tantos séculos te beija, mas te ama e te deseja, como fora um novo amor.

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De 1948 a 1951 atuou em vários espetáculos da FNAT. Em 1952 fundou o célebre conjunto “Blue Star Melody”, conjuntamente com o António Sintra e o José Rodrigues dos Santos (Azoia), Fernando Silva, Henrique Marrafa e Carlos Alberto Roque, este inédito conjunto foi criado na velhinha Capricho e também fez parte do conjunto musical “Flórida”.

Em 1966 a televisão portuguesa convidou-o e fez parte do júri da canção da TV. Em 1970 foi membro do júri da melhor cegada do Carnaval. Em 1967 escreveu o musical “Sacavém é outra Loiça”.

Em 1968 compôs a marcha do Carnaval do Bairro de Santos Nicolau e a revista “Ó Zé enfia o Barrete”, que foi estreada em Lisboa.

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E, das revistas que escreveu uma delas “Música, Rio e Palavras” (1950); “Cá p´ra Mim tanto me faz” (1961); “Não me tinhas dito nada” (1962); “Tira isso do toutiço” (1967); “Mini fraldas” (1967) e “Ó Zé Aguenta a parada” (1968).

Entre 1949 e 1971 colaborou nos jornais O SETUBALENSE, O Distrito de setúbal, O Estremoz e a Voz de Palmela. Nos anos 1951 e 1976 fez parte de alguns corpos gerentes da Capricho e do Ateneu Setubalense.

Prestando-lhe várias homenagens e o seu nome e uma rua da cidade. É assim que recordo mais um setubalense de Mérito.

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Viva Setúbal

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