24 Julho 2024, Quarta-feira

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AutoEuropa, e agora?

AutoEuropa, e agora?

AutoEuropa, e agora?

24 Fevereiro 2023, Sexta-feira

O Parlamento Europeu aprovou o fim dos veículos a gasolina e gasóleo após 2035, a agenda 2030, claramente ideológica tem feito com que a histeria do ambientalismo se sobreponha ao valor da ecologia e com isso diariamente assistimos a retóricas sem bom senso.
O primeiro político com visão ecologista reconhecido com competência foi o Arquiteto Ribeiro Teles, um homem de direita que deixou um legado que deveria ser revisitado na defesa dos solos, do mundo animal, rural e na própria coesão territorial e da forma como deveríamos gerir a nossa fauna e a nossa floresta. A esquerda ao longo dos anos ignorou por completo este facto, permitindo a construção sobre leitos de cheia, não apoiando o interior do País, promovendo a desertificação … foi sempre tudo sem critério e sem preocupação.
A justificação das alterações climáticas para lavar a face dos erros e falta de planeamento chegam ao ponto de considerar anormal chover em dezembro ou fazer calor em agosto, culpando tudo e todos sem terem capacidade de fazer um juízo auto critico sobre a falta de visão no tratamento dos solos ou no planeamento.
A mais recente loucura determina sem critério o fim dos veículos a gasóleo ou gasolina, quando os estudos nada provam sobre a redução de CO2 ou mesmo do impacto ecológico que tal medida tem, tendo em conta que os estudos que existem provam que a produção das bateria elétricas poluem muito mais, quando a dependência no fabrico de bateria elétricas é total para com o Estado chinês, ou mesmo quando sabemos que a média de preços dos carros elétricos fica muito acima da disponibilidade financeira da maior parte dos portugueses.
Não temos dúvidas que temos de preservar o ambiente, não temos dúvidas que vivemos uma crise energética, aliás basta analisarmos que Portugal tem gente que morre de frio e que o custo e a dependência energética tornam o nosso planeta pior, mas, e existe sempre um mas….
Aceitámos o programa de descarbonização, fechámos as centrais a carvão com a premissa e tendo como meta o “oásis” de taxa 0 de carbono, ao mesmo tempo que com uma guerra na Europa, assistimos ao nosso principal parceiro estratégico na energia a reativar as suas centrais de carvão. Espanha reabriu centrais, seguiu o seu caminho sem perguntar nada a quem quer que seja, aliás Espanha controla o fluxo de águas que liberta para o nosso País.
Mas vamos voltar ao início… e se levarem a intenção da proibição da produção de viaturas a diesel e gasolina após 2035, como fica a AutoEuropa? Como ficam os mais de 6000 trabalhadores, diretos e indiretos, que colaboram com aquela empresa que produz mais de 2% do PIB nacional? O Parlamento Europeu pensou nisso? Pensou como vai o governo português manter o interesse deste “gigante” em Portugal ou se estas medidas vão criar uma crise social dramática nos trabalhadores com impacto direto na economia e na península de Setúbal.
Não pode o Parlamento Europeu desrespeitar a soberania nacional, interferir em decisões que coloquem em causa nossa autonomia e independência à custa de uma agenda não explicada e pouco clara nos seus objetivos e na forma como chegaram até eles.22

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