Antes de qualquer declaração em defesa da honra, seja de quem for, é preciso que aqueles que usam estes termos sejam também pessoas honradas e honestas perante aqueles que os elegeram, mas principalmente com o país que precisa conhecer qual a qualidade dos políticos nos quais confiaram e que nos últimos anos têm contribuído para manchar a imagem da classe política e para o descredito da mesma.
São os cidadãos portugueses que têm direito a conhecer a verdade dos factos e não a verdade que nos querem contar, sobre o que chamaram roubo de um computador, as supostas notas comprometedoras para o responsável da pasta que tem a tutela da TAP, onde a versão do mesmo na Comissão de Inquérito, parece querer confundir os portugueses.
Ao contrário do que já tive oportunidade de ler no Jornal Publico, de que a Comissão Parlamentar de Inquérito não deveria ser pública, não posso estar mais em desacordo porque os impostos que os cidadãos pagaram foram o principal contributo para salvar a companhia, significando um sacrifício com reflexos na vida de todos nós, pelo que é importante que sobre a TAP, os cidadãos conheçam a verdade.