As eleições autárquicas de 2025 aproximam-se, e no Distrito de Setúbal é tempo de decidir não apenas quem governa, mas como queremos viver. Décadas de domínio da esquerda, nomeadamente do PS e PCP, têm falhado em responder às aspirações da população. Sem a adaptação de modelos políticos à realidade local, o Distrito continua preso a problemas estruturais e desafios diários, sem uma perspetiva clara de desenvolvimento e sustentabilidade.
A gestão do PS e PCP, com políticas desajustadas, mantém Setúbal num ciclo de estagnação e dependência em relação a Lisboa, sem construir uma identidade própria na Área Metropolitana. Problemas básicos de mobilidade, a falta de emprego qualificado e o adiamento constante de investimentos estruturais são exemplos claros que todos podemos ver no dia a dia. Apesar de todo o potencial económico e turístico, o Distrito permanece limitado, reduzido a clichés como as praias de Sesimbra, Setúbal, Costa da Caparica, Tróia e Comporta, sem uma visão modernizadora que coloque o Distrito no lugar que merece.
O crescimento de partidos populistas reflete a frustração da população, mas o populismo não traz estabilidade nem soluções sustentáveis para o longo prazo. Precisamos de políticas realistas que promovam o desenvolvimento integrado, rejeitando promessas fáceis ou obras adiadas indefinidamente.
O PSD, com uma história de governação responsável, tem a meu ver o modelo certo para construir para o Distrito de Setúbal a melhor solução. Municípios como Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra são exemplos do sucesso de uma liderança de centro-direita, focada no crescimento sustentável, na criação de emprego qualificado e na atração de investimento. O nosso Distrito merece este tipo de abordagem, com políticas que melhorem a vida de todos nós..
A mobilidade é per si uma prioridade, o trânsito excessivo e a rede de transportes ineficaz dificultam o dia a dia e limitam o desenvolvimento. É urgente melhorar a mobilidade urbana e intermunicipal, incluindo o acesso a Lisboa mas também dentro do Distrito.
Outro ponto essencial é o incentivo ao desenvolvimento empresarial e à criação de emprego local. Setúbal pode ser um pólo atrativo para empresas e inovação, mas precisa de infraestruturas adequadas e políticas de incentivo que reduzam a dependência de Lisboa e promovam um ambiente dinâmico e diversificado.
Defendo ainda uma política urbana que respeite o património local e valorize as características da região. A reabilitação de áreas degradadas e a criação de espaços verdes e culturais são fundamentais para atrair e reter população, temos de garantir qualidade de vida para quem cá mora e vem morar. Neste sentido, é positivo ver avanços em projetos como o Arco Ribeirinho Sul, o desenvolvimento do Metro Sul do Tejo e o futuro aeroporto a sul do Tejo. Estes projetos podem transformar o Distrito num modelo de integração urbana e ambiental, com impacto positivo em toda a Área Metropolitana.
As eleições de 2025 são assim uma oportunidade para mudar de rumo. Cabe a cada cidadão decidir se quer continuar numa gestão de inércia ou apostar em políticas que promovam resultados concretos. Acredito que o PSD com os seus militantes e independentes, terá propostas credíveis e centradas nas pessoas, sendo porta estandartes de uma escolha de confiança para quem procura desenvolvimento e estabilidade. Não esqueçamos que as autarquias lideradas pelo PSD já demonstraram, em várias regiões do país, a capacidade de melhorar a qualidade de vida e o progresso das comunidades.
A meu ver, é tempo de libertar o Distrito da estagnação e construir um futuro de oportunidade, focado nas necessidades reais das pessoas, das famílias e das empresas.