Ficou mais uma vez provado que o país dispõe de pessoas cuja vocação e função, passa por servir outros, ou procurar minimizar os efeitos daqueles que os provocam sem terem a noção da gravidade dos mesmos, os quais podem originar a perda de vidas, tendo como exemplo a recente tragédia do Douro.
Um helicóptero, cinco vidas perdidas, famílias destroçadas pelo desgosto e angústia, e alguém que ao provocar um incêndio pela emoção de ouvir as sirenes das viaturas de socorro, esqueceu-se que os seus atos, obrigam a que outros abdiquem das suas vidas familiares, colocando as mesmas ao serviço do país, com riscos para si e para os outros.
A mão pouco pesada da justiça, as leis demasiado brandas, e a morosidade do desfecho de processos judiciais, com as cadeias demasiado cheias devido ao aumento da criminalidade, são como que um convite á proliferação da mesma, quando aqueles que praticam o crime, tem a sensação de que existe uma justiça que não serve o país, sendo por isso que ano após ano, assistimos ao flagelo dos incêndios, com prejuízos para uma nação que vê também partir aqueles que servem o país