Cada vez temos mais razões para desacreditar no sistema judicial português, onde os valores morais e éticos, ficam muito aquém daquilo que se poderia esperar por parte daqueles cujo dever seria em primeiro lugar, condenar os criminosos e proteger as vítimas do crime, o que mediante as decisões de determinado magistrado, não é o que está a acontecer.
Enquanto cidadãos, temos razões para estarmos preocupados, quando temos conhecimento de casos em que a justiça é ineficaz, onde a evidência do crime, pelos vistos não chega para condenar o seu autor, subsistindo a ideia de que na justiça é preciso que o autor de um crime, dê autorização para ser condenado, ou o acto de agressão física foi demasiado leve para que se justifique a condenação.
Qual a credibilidade que enquanto cidadãos podemos dar a uma justiça, onde o descontentamento da classe profissional recaí sobre as vítimas através de uma argumentação que potencia a desresponsabilização do agressor, a continuidade dos ilícitos e a vulnerabilidade das vítimas, o que só acontece porque determinado magistrado, descuida o cumprimento dos seus deveres, validando a intenção dos actos de cobardia.