2 Maio 2024, Quinta-feira
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Abril e Maio estão na rua!

Comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril, um dos acontecimentos maiores na história do povo português e de Portugal. Comemoramos a Revolução de Abril, que pôs fim à ditadura fascista, à guerra colonial, à repressão e à opressão, que pôs fim a um período marcado por profundas desigualdades e discriminações, pelo analfabetismo, pela emigração, pelo atraso e a miséria.

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Uma saudação aos Capitães de Abril e à resistência antifascista, aos comunistas, aos democratas, aos trabalhadores, aos intelectuais, aos jovens, às mulheres, ao povo, que lutaram pela democracia e pela liberdade.

Foi a Revolução de Abril que trouxe a esperança, uma perspetiva de vida e de futuro.

Foi a Revolução de Abril que instaurou as liberdades e a democracia, o direito de manifestação, o direito ao voto, a liberdade sindical, o direito à greve, à contratação e à negociação coletiva.

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Foi a Revolução de Abril que permitiu melhorar as condições de vida dos trabalhadores e do povo, a instituição do salário mínimo nacional e o aumento real dos salários.

Foi a Revolução de Abril que instituiu o direito à saúde, ao ensino e à educação, à proteção social, à habitação, à cultura, o direito a um ambiente equilibrado e sadio.

Foi a Revolução de Abril que liquidou o capitalismo monopolista de Estado, com a nacionalização de setores estratégicos da economia e a democratização do uso da terra na zona do latifúndio, com a Reforma Agrária.

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Foi a Revolução de Abril que consagrou o Poder Local Democrático.

A verdade é que os inimigos de Abril ligados aos grandes interesses económicos não se conformam com o carácter libertador e emancipador de Abril, e procuram subverter e liquidar as suas conquistas.

As dificuldades existentes no País não são responsabilidade de Abril, mas sim de décadas de política de direita, de opções que aprofundaram injustiças e desigualdades e que estão na origem dos problemas da vida das pessoas: os baixos salários e pensões, a precariedade e a exploração, a degradação dos serviços públicos, a destruição do aparelho produtivo, a elevada dependência do País.

Por isso o que é preciso é romper com as opções da política de direita e concretizar uma política alternativa, que retome os valores e conquistas de Abril.

Os valores de Abril são de enorme atualidade – a liberdade, a justiça, o progresso social, a soberania nacional e a paz.

Defender e projetar Abril no futuro de Portugal, é o caminho para o desenvolvimento e para a elevação das condições de vida do povo.

Assume por isso, uma grande importância a participação nas comemorações populares do 25 de Abril. Igualmente de grande importância a participação na jornada do 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador. É determinante a ação e luta, pelo aumento geral dos salários, pelo combate à precariedade e à exploração, pelo fim da caducidade da contratação coletiva e pela reposição do princípio do tratamento mais favorável aos trabalhadores, pela redução do horário de trabalho para as 35 horas, pelo fim da desregulação do horário de trabalho, pelo reforço dos direitos dos trabalhadores que trabalham por turnos, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

Paula Santos
Deputada do PCP
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