3 Maio 2024, Sexta-feira
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Portugal no centro do mundo

A JMJ vai ser o maior evento alguma vez realizado em Portugal. Começou na terça-feira, dia 1 de agosto, e espera-se que cheguem a Portugal cerca de um milhão e meio de peregrinos para participar nas celebrações com o Papa Francisco.

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Estima-se que os custos totais, deste evento, imputados a todos os intervenientes ascendam os 180 milhões de euros. A JMJ realizada em Madrid, em 2011, por exemplo, teve um custo total de cerca de 50 milhões de euros e o Estado não colocou dinheiro. Em Portugal, o Estado vai investir muito dinheiro dos contribuintes e infelizmente o evento corre o risco de ficar manchado pela má gestão do PS. Fala-se de retorno, mas também ninguém sabe exatamente quanto, pois sem orçamento de gastos é difícil perceber as mais valias. Matemática pura … que poucos gostam.

O Grupo de Projeto para a JMJ, cujo objetivo é assegurar o acompanhamento, em termos operacionais, dos trabalhos de preparação deste evento, estava inicialmente previsto para um mandato que se prolongaria até dezembro de 2023. O despacho assinado em outubro de 2022 prolongou-o até dezembro de 2024, o que significa que José Sá Fernandes, o coordenador do projeto e a sua equipa, continuarão a auferir um elevado salário, mais de um ano após o fim da JMJ, resta saber porquê, e os portugueses continuam a pagar.

No que diz respeito à segurança, foi anunciado também o controlo de fronteiras terrestres, aéreas e marítimas. Desde que o controlo se iniciou dezenas de pessoas foram impedidas de entrar no país por falta de documentos válidos, tendo uma sido presa quando tentava entrar com onze menores, suspeitando-se de trafico humano.  No dia 1 de agosto, dia do início da Jornada, a diocese de Leiria-Fátima deu conta da ausência de 195 peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana, sendo até à data o seu paradeiro desconhecido, tendo o Diácono de Cabo Verde assumido que os peregrinos “vieram à procura de melhores condições de vida e usaram a JMJ apenas como pretexto para viajar para Portugal, e possivelmente rumar a outros países da Europa”.

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Perante estes dados, temos de falar de imigração ilegal que tantas vezes o CHEGA tem denunciado … se nestes dias de controlo fronteiriço é assim, podemos facilmente imaginar o que se passa sem controlo. Definitivamente, somos uma porta aberta para todos aqueles que se querem infiltrar em Portugal e na Europa.

Dias 5 e 6 de agosto, os dias que se esperam ter a maior enchente junto ao Parque Tejo – Trancão, com a Vigília dos Jovens e a Missa de Envio, serão os dias que maior preocupação trarão a todos quantos estão envolvidos neste evento. Da minha parte, espero que tudo corra realmente bem, sem intercorrências que manchem este evento que coloca Portugal no centro do mundo durante uma semana, e é o símbolo de paz e união depois do período tão difícil para todos que foi a pandemia.

Cá estaremos depois, para avaliar a efetividade dos planos de saúde, segurança e mobilidade e para fazer contas!

Bruno Nunes
Deputado do Chega
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