8 Maio 2024, Quarta-feira

O orçamento das famílias…socialistas

O orçamento das famílias…socialistas

O orçamento das famílias…socialistas

Propaganda, a forma correta de definir o orçamento de estado entregue ao parlamento por parte deste governo. O documento entregue por Fernando Medina não passa de uma mão cheia de nada anunciado como se da salvação se tratasse e após um acordo em concertação social à pressa e à última hora.
Os acordos de concertação social começam a ser uma tradição idêntica aqueles jantares com os “tios da terra” que não víamos faz anos, sabemos que tudo não passará de conversa de circunstância, diremos que “temos de jantar mais vezes” ao mesmo tempo que sabemos que não vamos voltar a ligar… O governo reúne com centrais sindicais que não representam os trabalhadores, representam menos de 18% na função pública e menos de 7% no privado, no fundo como aqueles grupos de pessoas que acham que por terem seguidores no Facebook são conhecidos e no final são conhecidos na sua própria casa e pouco mais.
Os sindicatos perderam força, os trabalhadores que continuam a pagar a esses pseudo representantes acabam a alimentar aqueles que não trabalhando dizem representar quem trabalha. Conclusão, um acordo com um aumento na função publica de 0,9 % quando a inflação será garantidamente muito superior, o que objetivamente significa uma imediata perda no poder de compra, para não falarmos que a não atualização dos escalões de IRS vai certamente penalizar muitos dos trabalhadores no próximo ano. Ficaríamos por aqui se não fosse tão mau o “acordo espetacular” como eles dizem, mas lamentamos que por cegueira ideológica não defendam a isenção de impostos, nomeadamente do IVA para bens de primeira necessidade, medida autorizada pela União Europeia, e que se recusam a aplicar por cá, ou mesmo a descida efetiva do ISP, o imposto sobre os combustíveis, ou para quem vai trabalhar para Lisboa não ter de ver no final do ano as portagens a subirem 9% de aumento.
O governo não respeitou os portugueses, mas até aqui nada de novo, o estranho em todo o processo é que nas ruas não ouvimos ninguém dizer “eu votei PS”, todos dizem “eu não votei neles”, ou seja, os culpados já têm vergonha de assumir que votaram e erraram, que as suas famílias foram enganadas e que o slogan do governo “famílias primeiro” só faz sentido se as famílias em causa forem as socialistas.
No próximo ano, quando o “cinto apertar”, os mais velhos confirmarem os problemas nas reformas, quando o IRS chegar, quando o IRC cair em cima das empresas…o IMI, o IMT e os preços dos combustíveis subirem a toda a hora, lembrem-se…. a culpa não é deles, a culpa é de todos os que neles votaram e lhes deram a maioria absoluta!
Portugal está no caminho errado com um governo que perdeu o norte, um Presidente da República que perdeu o bom senso e o sentido de Estado, e um Presidente da Assembleia da República que só pensa nele mesmo e no seu projeto pessoal de ser candidato a Belém.
À primeira todos caem, à segunda já só cai quem quer, à terceira…. só os que não pensam!

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