25 Abril 2024, Quinta-feira
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Aberta uma nova oportunidade à região de Setúbal e ao País

Como um dos setubalenses que muito deseja que a região de Setúbal volte a ser considerada como NUTS II (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos), quero manifestar o meu reconhecimento ao Governo por ter cumprido o compromisso de apresentar a proposta à União Europeia.

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O desenvolvimento desta Península teria sido bem melhor e mais estável se nunca se tivesse cometido o erro de a ter amarrado a uma Unidade Territorial que não permitiu aproveitar as suas potencialidades endógenas, por os fundos comunitários apropriados não serem extensivos à região.

É preciso recuperar o tempo perdido. Para isso, conta-se agora com o apoio e a pressão política de todas as deputadas e de todos os deputados que representam o País no Parlamento Europeu. É conhecida a posição da Comissária Europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, que justificou publicamente a sua adesão à reclassificação da região de Setúbal.

Estou certo de que a Associação da Indústria da Península de Setúbal (AISET), com todos os autarcas e representantes de outras organizações, não vai abrandar as suas energias cívicas, agora junto da UE, para que se chegue à meta almejada. Eu acredito que se há de lá chegar. Gostaria que não demorasse muito.

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Não sou comentador político. Sou apenas mais um cidadão que entende ser seu dever dar o contributo que está ao seu alcance, com o objectivo de deixar o mundo um pouco melhor. Pode não acontecer, mas tenho feito por isso. Nesta linha, sinto-me um político, mesmo sem ter filiação partidária alguma, mas enquanto alguém que tem uma grande vontade de ajudar a construir a pólis (cidade).

Os partidos políticos são indispensáveis à manutenção e sustentabilidade da democracia, mas não são a única forma de o fazer. O importante é defender causas justas e estar com todas e todos, sem interesses egoístas nem com posicionamentos fanáticos e redutores. Tem sido um enriquecimento pessoal estar próximo de cidadãs e cidadãos de partidos, religiões e culturas diversas.

Mais uma vez, um partido angariou a maioria dos votos que foram colocados nas urnas no último acto eleitoral. É evidente que uma maioria dá mais tranquilidade governativa, mas não garante, por si só, uma boa governação. Tudo depende da oportunidade, importância e interesses locais, nacionais das políticas públicas que vierem a ser assumidas.

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Apesar de ter a maioria parlamentar, o Partido Socialista não tem, decerto, todas as soluções, nem todo o capital humano, para que Portugal supere as inúmeras dificuldades e corresponda aos complexos desafios que a nível mundial, europeu e nacional surgirão na era pós-covid, no reforço da solidariedade e coesão da UE, bem como no aumento da produtividade, erradicação da pobreza e outras áreas.

É preciso o contributo de todos os que vivem em Portugal. É possível avançar na diversidade sem perder a identidade ideológica. Se o progresso do País estiver acima da (re)conquista do Poder, é possível conseguirem-se acordos para se alcançarem objectivos de interesse para o bem comum.

Gostei da intervenção final do Secretário-Geral do Partido Socialista na noite do passado dia 30 de Janeiro. Se o comportamento do partido se pautar pelas atitudes políticas que mencionou e os restantes partidos fizerem uma oposição construtiva, ganhará o desenvolvimento do País, a credibilidade da democracia e os partidos políticos recuperarão, pelo menos, o interesse dos cerca de 40% de não votaram.

É urgente que política e ética andem de mãos dadas. É isso que desejo e é por isso que quero continuar a ser um cidadão cooperante.

Eugénio Fonseca
Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado
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