3 Maio 2024, Sexta-feira
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Info & Dicas AUTO: Veja, seja visto e controle! (2ª parte)

Espero que todos os leitores de O Setubalense se encontrem bem de saúde, tal como as suas famílias.

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O artigo que hoje vos trago é a segunda parte do artigo da semana anterior. Na próxima semana trago-vos a terceira e ultima parte. É de facto um tema interessante que suscitou várias notas e mails dos leitores d’O Setubalense.

Seja previdente! Garanta que a sua viatura está devidamente equipada para ver e ser visto e em francas condições que garantam aderência ao piso. Os dispositivos de segurança ativa (os que evitam colisões ou despistes) estão em bom funcionamento?

No Outono e Inverno a taxa de gravidade média dos sinistros é menor, ou seja, existem menos óbitos e feridos graves por sinistro. Outras das questões que considero relevante, é o facto de se registarem mais sinistros em perímetros urbanos – no acesso a localidades e dentro das localidades.

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Parece-me que se pode concluir que grande parte desses sinistros são atribuíveis a “pequenos toques” decorrentes das condições do piso e da meteorologia.

No essencial, nesta época do ano importa que garantamos as condições ideais de visibilidade e de aderência. Nesse sentido, aconselho vivamente o seguinte:

– Check-up de luzes (várias oficinas fazem este check-up gratuitamente e fora das horas de expediente);

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– Analisar a capacidade de drenagem de água dos pneus (a profundidade mínima legal do rasto dos pneus é de 1,6mm). Por experiência, depois de analisarmos centenas de viaturas, recomendo que os pneus sejam substituídos entre os 2.0mm e os 2.5mm de rasto, no inicio da época das chuvas. Esta recomendação (em níveis de desgaste inferiores aos legalmente exigidos) tem uma explicação simples: baseia-se na evidência que os pneus, de uma forma geral, não têm um desgaste uniforme e, geralmente, quando apresentam rasto de 1,6mm ao centro, têm menos que 1mm nas zonas laterais (as que suportam a aderência em curva), favorecendo claramente a probabilidade de despiste em curva;

– Outros dos fatores importantes, é a correta drenagem da água no para-brisas. A deficiência das escovas ou a sua falta de qualidade (criação de rastos de água, zonas de não drenagem, etc.) atrasa a perceção dos nossos sensores de perigo por falta de visibilidade. Existe uma frase simples que ilustra esta ideia: não analisamos bem o que vemos mal;

– Existiriam outros pontos de destaque, mas termino este tópico com uma chamada da sua atenção para as condições de travagem. As viaturas, desde há mais de uma década vêm equipadas com sistema de anti bloqueio em travagem (ABS). Importa alertar para o facto deste sistema aumentar a distância de travagem na presença de gravilha, areia ou lamas, uma vez que o bloqueio acontece praticamente de imediato quando acionamos o sistema de travagem.

Importa assim analisar os estado das pastilhas de travão anualmente e as condições de desgaste homogéneo dos discos de travagem de 2 em 2 anos, de forma a garantir que o ABS não é acionado por deficiência dos sistemas da viatura (discos empenados ou pastilhas gastas), mas sim quando o bloqueio é efetivamente registado pela pressão forte e contínua no pedal de travagem.

Despeço-me por hoje, prometendo que, na próxima semana, terminaremos este artigo que pretendo que seja completo e abrangente.

Cumprimento-vos desejando que continuem de boa saúde, ou a recuperem rápido, no caso de estarem doentes. O país, à semelhança do mundo em geral, passam por um desafio coletivo que, a meu ver, só pode ser ultrapassado com atitudes coletivas e cívicas de grande respeito e civismo – na vida e na estrada.

João P. Sampaio
Empresário Ramo Automóvel / Gestor de Empresas / MBA Marketing e Estratégia
(contactos para questões: [email protected] e WhatsApp 967050439)

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