2017

2017

11 Janeiro 2017, Quarta-feira
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Nesta segunda semana de 2017, ainda com 2016 na memória, perspectiva-se um ano em que a política nacional vai sofrer alguma metamorfose, fruto das eleições autárquicas a seguir ao Verão, lá para os idos de Setembro ou Outubro, assim como das eleições Italianas, as Presidenciais Francesas, o Brexit e as suas sequelas e, sobretudo o furacão Trump, ou seja, o mundo em 2017 vai ter um mapa político absolutamente diferente.

Veja-se, Trump ainda não tomou a posse e já FED subiu a taxa de juros e o Banco Central Europeu vai a reboque. O Petróleo já está “controlado” o que afectará os preços ao consumidor. Agora imagine-se quando ele começar a alterar as suas políticas de alianças…

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Em Portugal, por mais que a “geringonça” se queira mostrar oleada e que estrategicamente queira “oferecer”, ou pelo menos não beliscar muito as autarquias tradicionalmente da CDU, sobretudo as da margem sul, assim como conceder alguns privilégios de “ministra sombra” a Mariana Mortágua, ainda assim o calor das disputas autárquicas locais levará inevitavelmente a um aquecer da refrega.

Apesar de tudo, temo que o meu PSD se mantenha com um discurso muito pouco “politicamente correcto” que afasta a classe média do seu eleitorado e que apenas mentes mais conscientes e que temam os excessos e a factura que o Governo da “Geringonça” provocar, pertencerão ao nosso eleitorado.

Por outras palavras, as pessoas que estiverem conscientes de que a factura tardará mas não falhará e que vai ser bem dolorosa, não serão coniventes com esta política. Todas as outras, tenderão a optar pelo confortável sensação de que mais vale mais uns feriados atribuídos, mais uns parcos euros no orçamento mensal familiar e mais meia dúzia de concessões, esquecendo-se que todas essas benesses (mesmo que justas) terão de ser pagas – mais cedo ou mais tarde. Entretanto o deficit vai aumentando…

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Mas, apesar de tudo, continuo a entender que Pedro Passos Coelho ou arrepia caminho, muda de discurso, opta por ir ao encontro das reais preocupações das pessoas de uma forma mais directa, ao invés de se preocupar com mapas macroeconómicos, que lhe podem dar razão, mas de que ninguém quer saber, ou então vai amargar com um resultado que ditará o seu afastamento da liderança do partido.

Votos de um bom 2017 para todos os leitores. do Diário da Região

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