Venda de passes sobe 29% na Área Metropolitana de Lisboa

Venda de passes sobe 29% na Área Metropolitana de Lisboa

Venda de passes sobe 29% na Área Metropolitana de Lisboa

Com os passes ocasionais a caírem nas vendas, o Navegante tem vindo a ganhar terreno e, ao mesmo tempo, os transportes públicos estão a conquistar mais utentes

 

A venda de passes na Área Metropolitana de Lisboa aumentou cerca de 29%, enquanto o número de passageiros transportados terá subido cerca de 8%. Quanto ao número de passageiros com passe, o aumento rondou os 17%. São percentagens indicadas no relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) sobre a implementação do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART).

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Um programa que a deputada Eurídice Pereira, líder do grupo parlamentar do PS do distrito de Setúbal, já classificou como uma das “estratégias mais relevantes para a libertação de rendimento das famílias e também no contributo de combate às alterações climáticas”.

O mesmo relatório indica que na venda de “títulos ocasionais”, houve uma quebra de cerca de 9%, verificando-se ainda que os passageiros transportados com este tipo de títulos também desceu cerca de 15%.

Estes são dados recolhidos pela AMT entre Março e Setembro de 2019 e comparados com o período homólogo. Considerando o território nacional, as percentagens indicam que a venda de passes aumentou 22% neste período, e o número de passageiros transportados subiu 7%.

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Já quanto ao número de passageiros transportados com títulos ocasionais desceu cerca de 12%, segundo o relatório da AMT, que é a entidade reguladora e fiscalizadora do sector dos transportes.

Nas Comunidades Intermunicipais de todo o país, na generalidade, na venda de passes ter-se-á registado uma subida de cerca de 5% e, nas vendas de títulos ocasionais, uma descida de cerca de 1%.

Nestas zonas, é ainda indicado, o número de passageiros transportados e o número de passageiros transportados com passe, que aumentou cerca de 1%, enquanto o número de passageiros transportados com títulos ocasionais terá descido cerca de 2%.

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Refere a AMT, que se pode aferir “uma tendência para a substituição da compra de títulos ocasionais pela compra de títulos tipo passe-assinatura, ainda que tal não implique, necessariamente, uma maior fidelização de utilizadores aos serviços”.

Em conclusão, o documento produzido por este organismo refere que as tarifas parecem promover a aquisição de títulos de utilização ilimitada, não sendo ainda, no entanto, possível concluir que esta se traduza numa utilização mais frequente do transporte público”.

Sobre os indicadores de oferta, “essenciais para aferir se o aumento da procura levou a acréscimos de ocupação dos veículos disponíveis”, a AMT declara que ainda não é possível obter conclusões.

De qualquer forma, diz ser “expectável que exista maior pressão na oferta face à procura”, sobretudo nos serviços de transporte com maiores reduções tarifárias.
Sobre os efeitos no sistema de transporte público de passageiros, a AMT conclui que se regista um acréscimo de procura, “em níveis que já não se verificavam há vários anos”.

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