23 Maio 2024, Quinta-feira

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PCP quer “total transparência no funcionamento” da Câmara de Sines

PCP quer “total transparência no funcionamento” da Câmara de Sines

PCP quer “total transparência no funcionamento” da Câmara de Sines

Concelhia comunista de Sines reage em função da operação “Influencer” que levou à detenção do presidente da Câmara Nuno Mascarenhas

 

O PCP quer ver “total transparência no funcionamento” da Câmara Municipal de Sines, depois de Nuno Mascarenhas, presidente da autarquia, ter sido detido na última terça-feira no âmbito da investigação aos negócios de lítio e hidrogénio verde e do ‘data center’. A posição da concelhia comunista siniense foi divulgada, em comunicado, na passada sexta-feira.

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“[É] necessário garantir total transparência no funcionamento da autarquia, exigindo-se que sejam facultados aos eleitos autárquicos (…) todos os elementos, documentação e informação necessários à clarificação da situação”, afirma a estrutura local do PCP. “Independentemente da legalidade ou ilegalidade dos actos praticados, estão em causa questões como a clarificação de quais os interesses prevalecentes nas relações entre a autarquia e grupos económicos, bem como os interesses da população de Sines e o bom nome do concelho”, justifica a concelhia comunista.

Com base na Lei, a actual situação “não impede, nem pode interferir” com o “regular funcionamento dos órgãos autárquicos”, mas coloca uma “maior exigência no seu funcionamento democrático e preparação atempada”.

Para o PCP, esta é a altura de aguardar pelo “resultado das investigações e diligências em curso”, pela “informação cabal sobre os factos” que conduziram à detenção do autarca socialista Nuno Mascarenhas e à demissão do primeiro-ministro, António Costa. E só depois deverão ser retiradas “consequências”.

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Os comunistas deixam “uma palavra de valorização e tranquilidade aos trabalhadores da autarquia” e reforçam que os recentes acontecimentos “não implicam, nem podem servir de justificação, para qualquer alteração das [suas] condições”. “Independentemente do curso das investigações, a presente situação não pode de modo algum servir de pretexto para a maioria PS na Câmara de Sines adiar mais ou continuar a falhar com a resposta às necessidades da população e dos trabalhadores da autarquia”, adianta o PCP..

Quanto aos investimentos em curso e previstos para o concelho, “que de acordo com as informações vindas a público estão no centro do processo judicial”, o PCP diz ter sempre assumido “uma posição clara, muitas vezes isolado”, de que os mesmos “devem em primeiro lugar servir para o desenvolvimento do País e do concelho”.

A operação de terça-feira do Ministério Público assentou em pelo menos 42 buscas e levou à detenção, para interrogatório, do até então chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, de dois administradores da sociedade Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa. O ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, foram constituídos arguidos.

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