Galp duplica para 200 megawatts capacidade de produção de hidrogénio verde a instalar em Sines

Galp duplica para 200 megawatts capacidade de produção de hidrogénio verde a instalar em Sines

Galp duplica para 200 megawatts capacidade de produção de hidrogénio verde a instalar em Sines

Empresa dobra ambição para o concelho, com projectos para dois electrolisadores de 100 megawatts cada

 

A Galp duplicou para 200 megawatts (MW) a capacidade de produção de hidrogénio verde a instalar em Sines, estimando uma decisão final de investimento até 2023, segundo a comunicação dos resultados de 2021, enviada ontem ao mercado.

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Em Junho de 2021, no seu “Capital Markets Day”, a Galp dava conta de um só projecto de produção de hidrogénio verde em Sines, de 100 MW.

De acordo com a apresentação enviada ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa duplicou a ambição para Sines, com projectos para dois electrolisadores de 100 MW cada, um deles em consórcio com outras empresas, incluindo a EDP.

Também em Sines, a Galp tem em curso um projecto-piloto de 2 MW para acelerar a fase de testes da tecnologia. Em entrevista à Lusa, em Novembro, o presidente executivo da Galp, Andy Brown, disse que a empresa via enorme potencial na área do hidrogénio verde, tendo estabelecido uma meta de 0,6 a 1 gigawatts (GW) de capacidade até ao final da década, passando por 100 megawatts (MW) em 2025.

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“Acreditamos que podemos fazer o hidrogénio a partir de energia renovável como o hidrogénio verde para reduzir as emissões de CO2 [dióxido de carbono] e tornar os combustíveis que produzimos mais sustentáveis”, disse Andy Brown.

“Esse é o núcleo, mas o que queremos fazer é também ser capazes de abastecer camiões de transporte de carga pesada, autocarros dentro da infra-estrutura portuguesa, e queremos também trabalhar em parcerias sobre como podemos usar o bloco de construção principal de combustíveis como o amoníaco, como o metanol, como os combustíveis de aviação sustentáveis, porque acreditamos que o hidrogénio se tornará o novo núcleo desse sistema de energia de combustíveis”.

O CEO da Galp concluiu que Portugal, “com energias renováveis de baixo custo, tem esta oportunidade de ser muito forte e de ser líder nisso, e o Governo apoia muito isso”.

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