Festival Músicas do Mundo em Sines com 25 edições contadas em livro comemorativo

Festival Músicas do Mundo em Sines com 25 edições contadas em livro comemorativo

Festival Músicas do Mundo em Sines com 25 edições contadas em livro comemorativo

Na obra, com mais de 200 páginas, “está o património de 773 concertos, com músicos de mais de 100 países e regiões, realizados desde a fundação do festival até 2024”

A história do Festival Músicas do Mundo (FMM), cuja 25.ª edição vai decorrer entre 18 e 26 deste mês, em Sines e Porto Covo, vai ser contada num livro e num vinil que celebram os valores deste festival.

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O livro intitulado “Espírito de Aventura: Uma História do FMM Sines” conta “um pouco daquilo que foi a história das 25 edições do festival e era algo que há muito tempo procurávamos concretizar, tal como o vinil” que estará à venda durante o FMM, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas.

“É um documento que vai ficar para a posteridade e onde está explanado o trabalho de muitas pessoas, muitos funcionários da autarquia” e “de forma que o festival tenha continuidade”, acrescentou.

Segundo o município, o livro é “uma história-manifesto onde se destrinçam alguns dos principais fios condutores da sua programação ao longo dos anos, das tensões entre tradição e modernidade à importância da representação e da livre circulação artística”.

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No livro, editado pelo município, com mais de 200 páginas, “está contido o património de 773 concertos, com músicos de mais de 100 países e regiões, realizados desde a fundação do festival até à edição de 2024”.

Além dos “cerca de mil exemplares” do livro, outra das novidades deste ano é o disco em vinil alusivo às 25 edições do festival, que serão colocados à venda nas lojas FMM.

Segundo Nuno Mascarenhas, este ano, a autarquia, entidade promotora do festival, pretende melhorar as condições das zonas de acampamento “com sombreamentos nesses espaços” e dará maior atenção às “questões de sustentabilidade”, com “menos desperdício de água nos acampamentos” e “a introdução do copo reutilizável”.

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“Também pretendemos fazer uma primeira experiência com a utilização de geradores com combustíveis ecológicos, num trabalho conjunto com os comerciantes para que o festival seja cada vez mais amigo do ambiente”, acrescentou.

Já em termos de programação, o autarca garantiu que o festival “continua a ser único e com um trabalho genuíno que visa sobretudo atrair a Sines cada vez mais visitantes”.

“A dimensão, sabemos que nem sempre é possível [ultrapassar], devido às limitações no interior do Castelo, apesar de, no ano passado, ter esgotado duas noites”, sublinhou.

Apesar do sucesso do festival, cujo orçamento “ronda 1,5 milhões de euros”, o autarca socialista, que está a cumprir o seu último ano de mandato e não se volta a recandidatar devido à lei de limitação de mandatos, disse recear pela sua sustentabilidade financeira.

“A minha preocupação é que o festival tenha continuidade, quando falamos da sustentabilidade financeira temos de ter em conta que o festival tem tido um crescimento dos seus custos para contratar o som, a luz, os palcos, que tem sido acompanhado pelo aumento das receitas, mas as receitas têm um limite”, sustentou.

E por isso, apelou “a um esforço para que as empresas que estão no Complexo Industrial e Portuário [de Sines] possam dar um maior apoio financeiro a este festival” de forma que “continue a ter sustentabilidade financeira”.

O programa musical da edição deste ano do FMM conta com um total de 49 concertos de artistas de quatro continentes.

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