29 Março 2024, Sexta-feira
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Sines acolhe exposição com cerca de seis dezenas de peças da Coleção Gulbenkian

Exposição, no âmbito do projecto Gulbenkian Itinerante, vai estar patente ao público no Centro de Artes de Sines (CAS), até 18 de Junho

 

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Cerca de 60 peças da Colecção Gulbenkian, entre pintura, gravura, escultura e literatura, vão poder ser apreciadas em Sines, na exposição “Risco A-Risco”, a partir de sábado, divulgou a Câmara Municipal.

A exposição, no âmbito do projecto Gulbenkian Itinerante, vai estar patente ao público no Centro de Artes de Sines (CAS), até 18 de Junho, indicou o município, em comunicado. Com curadoria de Ricardo Pereira, a mostra “procura explorar canais de ligação entre o território de Sines e o universalismo da Colecção Gulbenkian”.

Como “ponto de partida”, a exposição apresenta “uma das mais importantes peças do património cultural siniense”, o livro intitulado “Exemplar da Constancia dos Martyres em a Vida do Glorioso S. Tórpes”, publicado por Estêvão de Liz Velho, em 1746.

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A obra integra “uma das primeiras gravuras de um objecto arqueológico publicadas em Portugal”, a de “uma placa de xisto gravado com mais de 5 000 anos”, datada “do Neolítico Final/Calcolítico” e “cujo mistério tem fascinado gerações de eruditos e artistas”, realçou o curador da mostra, citado no comunicado.

A exposição em Sines, a inaugurar às 16 horas de sábado, inspira-se no “trabalho pioneiro de Calouste Gulbenkian” e reúne “obras provenientes de três dos pilares da Fundação: o Museu Calouste Gulbenkian, o Centro de Arte Moderna e a Biblioteca de Arte”.

Os visitantes vão poder apreciar “cerca de 60 peças” da Coleção Gulbenkian e “algumas peças de Sines, com destaque para o livro” que representa a xilogravura “e um livro de artista de Al Berto (1948-1997), com textos e ilustrações do poeta”, disse à agência Lusa Ricardo Pereira.

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Segundo o curador, no comunicado da câmara, “Calouste Gulbenkian partilhava com eruditos e artistas a mesma paixão pelas obras de arte, que admirou e coleccionou, e pelos livros que as dão a conhecer, muitos dos quais são, eles próprios, verdadeiras obras de arte”.

Ricardo Pereira sustentou que “muitos projectos artísticos trabalham o livro, quer como meio – em livros de artista – quer como material de colagem ou desconstrução, explorando, entre outros, o potencial plástico dos caracteres e caligrafias que dão forma à palavra”. “Também alguns escritores entraram por este campo, criando obras de poesia visual, onde a forma do poema dialoga com o seu conteúdo”, disse.

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