23 Julho 2024, Terça-feira

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UNISETI lança livro escrito em confinamento por alunos e professores

UNISETI lança livro escrito em confinamento por alunos e professores

UNISETI lança livro escrito em confinamento por alunos e professores

Obra apresenta testemunhos de vivências em isolamento. Vai ser lançada no próximo dia 29 nos Paços do Concelho

“Dias Entreabertos – Diário Breve dos Primeiros Meses da Pandemia” é o título do livro que a Universidade Sénior de Setúbal (UNISETI) vai lançar no próximo dia 29, pelas 15 horas, no salão nobre dos Paços do Concelho.

A obra, composta por textos de vários alunos e professores da UNISETI e ilustrações da artista Ivone Ralha, nasceu de uma oportunidade gerada pelo confinamento provocado pela pandemia de covid-19.

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“A UNISETI viu-se compelida a encerrar as aulas presenciais, mas não se encerrou à vida. Simultaneamente preparou-se para intensificar, a partir dos meios digitais, a prática educativa à distância. É aí que surge o convite para participarem activamente num diário: bastava enviarem um ou dois parágrafos de dois em dois dias sobre aquela experiência inédita e solitária de vida confinada. Mais tarde, poderia constituir, porventura, um importante relato vivencial daquele período de constrangimento”, lembra Arlindo Mota, presidente da UNISETI.

A participação de todos os que quiseram aderir à experiência, adianta o responsável, foi divulgada em plataforma digital. “Foi assim que o blogue que acolhia a participação de quantos quisessem transmitir a sua experiência constituiu, de Março a Julho de 2020, um importante instrumento comunicacional, escrito por mais de duas dezenas de colaboradores (entre alunos e professores), e que acabou por durar todo o resto do ano lectivo (de Março a Julho) pois as perspectivas mais optimistas não se verificaram”, faz notar.

Nascia assim a obra “Dias Entreabertos – Diário Breve dos Primeiros Meses da Pandemia”. “Um livro singular, de profundo significado humano, e que decerto vai perdurar enquanto testemunho da perplexidade e angústia que nos assolou”, considera Arlindo Mota.

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“É, pelas circunstâncias, um livro para a história, e onde Setúbal aparece retratada sob o manto discreto da imprevisibilidade e receio. Sim, entre linhas, o medo está presente e algumas das notícias são a assinatura da sua presença”, reforça, a finalizar.

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