ULS da Arrábida diminui tempo de espera dos utentes e prepara investimento de 48M€ para próximo biénio

ULS da Arrábida diminui tempo de espera dos utentes e prepara investimento de 48M€ para próximo biénio

ULS da Arrábida diminui tempo de espera dos utentes e prepara investimento de 48M€ para próximo biénio

Administração apresenta balanço positivo em 2024 e destaca compromisso “com a inovação, a eficiência e a proximidade”

A Unidade Local de Saúde da Arrábida (ULSA) apresentou uma análise detalhada da sua evolução, realçando o aumento de consultas médicas em 8%, a diminuição ao nível do tempo médio entre a triagem e 1.ª observação médica, comparando Janeiro de 2024 com o período homólogo em 2025, e revela um plano de investimentos de 48 milhões de euros para o biénio 2025-2027.

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Na sessão realizada na passada sexta-feira, onde foram destacados os avanços na actividade assistencial, os investimentos estratégicos e os projectos de integração de cuidados, o presidente do conselho de administração, Luís Pombo, abordou os desafios e conquistas registados ao longo de ano transato, assim como as metas para 2025-2027.

O responsável deixou um agradecimento especial a todos os profissionais da ULSA, realçando que os números apresentados reflectem “o compromisso e dedicação das equipas, que diariamente trabalham para prestar cuidados de saúde de excelência”, afirmou.

No seu discurso ficou também a garantia que a ULSA “mantém o seu compromisso com a inovação, eficiência e proximidade, garantindo um serviço de saúde cada vez mais acessível e de qualidade para toda a comunidade”.

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Quando aos dados apresentados, relativos ao programa de rastreio nos Cuidados de Saúde Primários, verifica-se que foram realizadas mamografias em 47,1% da população-alvo, Rastreio do Cancro do Colo do Útero (RCCU) em 47,3% e Rastreio do Cancro Colorretal em 52,1%.

Olhando para a vacinação, e comparando entre as épocas vacinais 2024/2025 e 2023/2024, registou-se um aumento de 42,6%, com mais 4.644 vacinas administradas. Nas Unidades Funcionais (UF), o aumento foi de 50,8%, correspondendo a  mais 3.756 vacinas. Já na vacinação contra a gripe, foram administradas 7.350 vacinas adicionais, representando um aumento de 57,5%. Nas UF, o crescimento foi de 66,5%, com mais 6.078 vacinas administradas.

Relativamente ao atendimento, a ULSA realizou 289.766 consultas médicas, um aumento de 8% face ao ano anterior, destacando-se um crescimento de 10% nas primeiras consultas, reflectindo “uma melhoria na acessibilidade registada nos últimos anos”.

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Sobre as intervenções cirúrgicas e gestão de listas de espera, os dados indicam que em 2024, foram realizadas 19.208 cirurgias, das quais 14.718 em regime de ambulatório, representando um aumento de 27% face ao ano anterior. De acordo com os números apresentados, a mediana do tempo de espera para cirurgia fixou-se em 3,7 meses, “evidenciando uma tendência de melhoria na resposta hospitalar”, face aos 4,3 de 2023.

Tempos de espera com descidas significativas

Quanto à actividade das urgências, estas atenderam 115.964 utentes em 2024, uma redução de 2% face a 2023. Ao nível do atendimento do Serviço de Urgência Geral (SUG), verifica-se “uma diminuição significativa” ao nível do tempo médio entre triagem e 1.ª observação médica, ao comparar Janeiro de 2024 com Janeiro de 2025, embora se registe um aumento de afluência de mais 26,1% de utentes neste período.

O tempo de espera para utentes com pulseira vermelha passou de 7 minutos, em 2024, para 17 em 2025, sendo a única a registar um aumento, sendo que em todos os outros casos existiu uma diminuição no tempo.

A pulseira laranja foi de 1h50 para 43 minutos, a pulseira amarela diminuiu de 3h44 para 1h10, a verde de 5h12 para 1h28 e a azul de 8h15 para 2h47.

Nesta apresentação foi garantido que a ULSA vai continuar a apostar na integração de cuidados, com o objectivo de “garantir um acompanhamento mais eficaz dos utentes”, destacando projectos como SarcoRecuperar+ e ControleTuberculose+, que receberam distinções nacionais e internacionais, “evidenciando a excelência dos serviços prestados”.

Também outras iniciativas, como a Unidade Integrada de Insuficiência Cardíaca (UNIICA) e o programa NefroLink, “reforçam a articulação entre diferentes especialidades com os cuidados de saúde primários, promovendo a gestão eficaz de doentes crónicos e reduzindo internamentos desnecessários”.

Financiamento alocado no novo edíficio e na tecnologia

De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, o plano de investimentos para 2025-2027 prevê um financiamento total de 48 milhões de euros. A unidade de saúde explica que em 2024 já foram executados 9 milhões, reflectindo “um planeamento rigoroso, apesar de algumas dificuldades na concretização dos projectos”.

Neste sentido foi destacada a construção de um novo edifício hospitalar, que incluirá um novo serviço de urgência, unidade materno-infantil, unidade de cuidados intensivos e bloco operatório. Além disso, será feito um “forte investimento” tecnológico, incluindo a “aquisição de tomografia computorizada, ressonância magnética e um robô cirúrgico”, no intuito de “melhorar a capacidade diagnóstica e terapêutica” da ULSA.

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