Manifestação na Praça do Quebedo contra a subida do custo de vida e por emprego com direitos reuniu perto de uma centena de pessoas
Em Setúbal, a paralisação, organizada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), fez-se sentir logo pela manhã na Praça do Quebedo, com perto de uma centena de trabalhadores em protesto, com bandeiras e tarjas de contestação. A CGTP realiza hoje um dia nacional de protesto, com greves e manifestações em vários pontos do país, pelo aumento dos salários e das pensões, contra a subida do custo de vida e para reivindicar emprego com direitos.
O protesto em Setúbal teve início na Praça do Quebedo, onde se juntaram bastantes trabalhadores, obrigando até ao corte da estrada ao redor desta praça. Daí os protestantes seguiram caminho para o Largo da Misericórdia, com as reivindicações a terminarem por volta das 11h00.
A jornada que teve lugar esta manhã em todo o país contempla a realização de greves, paralisações, plenários e concentrações à porta de empresas e serviços públicos e também com aquilo a que a CGTP chama das “praças da indignação”.
Estas praças, referiu a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, são espaços que permitem que em cada distrito possa haver “convergência de todas estas acções de luta” e onde “podem estar todos os que sentem necessidade de uma resposta aos seus problemas”.
Este dia de luta abrange público e privado, estando previstas greves em vários serviços públicos e em vários sectores da economia, como serviços ou indústria, apontou a dirigente sindical.