Cabeça de lista da AD pelo círculo de Setúbal com ambição de aumentar número de eleitos nestas eleições
Teresa Morais é a cabeça-de-lista da AD pelo círculo eleitoral de Setúbal às próximas eleições legislativas, que estão marcadas para este domingo, com o objectivo de manter o trabalho feito pelo Governo e subir o número de eleitos pelo distrito. A candidata coloca a saúde no topo das prioridades, mas realça a habitação, a segurança e a mobilidade como questões preocupantes na região.
Em declarações a O SETUBALENSE, a actual vice-presidente da Assembleia da República considera que ao final de 11 meses de um Governo da AD que “correu bem”, existem razões para o partido estar optimista, revelando a expectativa de poder subir em número de votos e em número de mandatos e com isso contribuir para a vitória da AD a nível nacional.
“Tivemos quatro deputados na última eleição legislativa, nessa altura subimos um relativamente às legislativas anteriores, portanto a nossa meta e a nossa expectativa é de voltar a subir nestas eleições legislativas”, afirmou.
Analisando as principais problemáticas do distrito, a cabeça de lista do partido laranja realçou que o distrito tem “problemas sérios” a vários níveis, dando como exemplo a habitação, a segurança e a mobilidade.
Ainda assim, Teresa Morais realça o problema da saúde, que considera ser “muito sensível” no distrito. “Não só em relação à falta de médicos de família, há algumas infra-estruturas degradadas, há falta de bons equipamentos em alguns hospitais, como o Hospital do Barreiro, que não tem um aparelho de ressonância magnética, no Garcia da Horta e nos Centros de Saúde, é preciso requalificar e alguns construí-los de raiz e, portanto, o problema da saúde está identificado e será relativamente consensual, que é o maior problema do distrito”, sublinhou.
A antiga governante sublinhou que a AD tem na saúde a principal prioridade e “como se trata de um problema nacional com um fortíssimo impacto distrital”, garante que os deputados e eleitos pela AD pelo distrito irão “todos os dias” acompanhar esta matéria para “continuar um trabalho de proximidade com os profissionais de saúde”.
Sobre a possibilidade de voltar ao cargo de vice-presidente da Assembleia da República caso a AD forme Governo, Teresa Morais confessa que não é algo que seja uma prioridade ou preocupação. “Não era uma coisa que eu tivesse planeado, aliás na minha vida política as coisas nunca têm sido planeadas por mim, vão acontecendo, eu vou respondendo aos desafios que me são colocados, desta vez também não tenho plano nenhum relativamente a isso”, referiu.
Para a social-democrata o plano passa por continuar a trabalhar até ao dia 18 de Maio para “explicar às pessoas o que foi feito pelo Governo da AD e as propostas que existem para a próxima legislatura. “O meu plano é conseguir que as pessoas entendam a nossa mensagem e que compreendam que a AD é uma referência de estabilidade e que Portugal não pode parar e para isso tem de votar na AD. Depois disso está tudo em aberto e tudo isso é uma questão que nem se me coloca neste momento”, atirou.
Nas eleições legislativas de 2024 a coligação de direita elegeu quatro deputados à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Setúbal, com 17,17% dos votos.