29 Junho 2024, Sábado

- PUB -
Socialistas traduzem atitude de André Martins na discussão de apoios sociais como “birra”

Socialistas traduzem atitude de André Martins na discussão de apoios sociais como “birra”

Socialistas traduzem atitude de André Martins na discussão de apoios sociais como “birra”

_autotone

Três propostas de apoio às colectividades não foram votadas, com o PS a considerar ser “um atentado à democracia”

 

Os vereadores do Partido Socialista na Câmara de Setúbal descrevem a atitude do presidente do município, André Martins, na reunião pública de quarta-feira, como uma “birra” e “insólita” naquilo que são “as regras do estado democrático”, tendo em conta que o edil retirou três propostas de apoio a colectividades da ordem de trabalhos.

- PUB -

Em duas das propostas propunha-se a atribuição de um apoio de 14 mil euros a cada uma das seis colectividades inscrita na edição deste ano das Marchas Populares e de 6 500 euros para a APPACDM, que vai desfilar como participante honorário.

Este montante perfaz um total de 90 500 euros. A bancado do PS apresentou propostas que, sucintamente, acrescentam 9 500 euros ao valor proposto, sendo que, repartido por fatias, traduz-se em mais 1 500 euros para as colectividades e 500 euros para a APPACDM.

De acordo com os socialistas, que organizaram na passada sexta-feira uma conferência de Imprensa para falar sobre o tema, este montante constitui “um total de cem mil euros, o orçamentado e destinado para o apoio às Marchas Populares de Setúbal 2023”.

- PUB -

No entanto, André Martins retirou as propostas, com os documentos a não seguirem para votação. O Partido Socialista, na voz de Fernando José, assume o comportamento como uma “birra” do autarca, considerando tratar-se de “uma fuga ao debate e à negociação”.

Como as propostas referentes às Marchas Populares acabaram por não ser votadas, “a primeira tranche do apoio não será dada em Março por culpa de André Martins”. “Não é a um mês que se dá o dinheiro. Não se percebe se estão a preparar tudo com as marchas há mais de um ano, porque é que só agora chega a proposta”, questionou Joel Marques.

Já Fernando José informa que durante o mês de Março o PS falou com as associações culturais do concelho e que existem três necessidades comuns: a “falta de infra-estruturas”, a “falta de apoios do município” e a “transparência na atribuição” de apoios. Sobre a posição da APPACDM, que diz que “não passou procuração a ninguém para a defesa pública dos seus interesses”, o vereador assume que “não existe qualquer intenção de combate político” além do “preenchimento do valor que não foi atribuído”.

- PUB -

Além destes documentos, também o aumento de verba a atribuir à Associação Setúbal Voz, de 15 mil euros propostos pelo executivo CDU para 30 mil euros, foi recusado. A acção é considerada pelo PS como “grave” e de um “atropelo ao regimento” da Câmara.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -