“Em quatro anos, outros municípios candidataram projectos, construíram habitação e até já entregaram casas”, afirmam os eleitos do PS
Os eleitos socialistas na Câmara de Setúbal consideram que a gestão CDU, liderada por André Martins, “é um imenso vazio, particularmente no que à habitação diz respeito”.
A crítica vem na sequência da última reunião de câmara, 12 de Fevereiro, em que a bancada do PS apontou que “quase quatro anos” desde a aprovação da Estratégia Local de Habitação do concelho de Setúbal, “o legado deste mandato é um imenso vazio”, e aqui dizem ter por base as declarações do presidente da Câmara Municipal “que assume que em Setúbal não se irão construir os 548 fogos de habitação pública previstos no âmbito da ELH e do PRR”.
Neste sector, dizem os socialistas que outros municípios, “no mesmo período de quatro anos, candidataram projectos, construíram habitação e até já entregaram casas”, mas em Setúbal “o executivo CDU escolheu continuar a trilhar o caminho da fuga às suas próprias responsabilidades, ignorando as dificuldades de acesso à habitação que as famílias e jovens setubalenses sentem diariamente”.
Além da questão da habitação, os socialistas apontaram ainda os serviços municipais pelo “declínio da qualidade de vida e bem-estar no concelho Setúbal, resultado da incapacidade de actuação e gestão da CDU”. Um dos casos é referente a problemas de mobilidade causados com a “colocação de ecopontos em locais que comprometem a circulação e prejudicam moradores e comerciantes”.
Aqui apontam os casos de ecopontos “colocados na Rua D. Pedro Fernandes Sardinha, em frente a um estabelecimento comercial, tapando-o, eliminando lugares de estacionamento essenciais ao desenvolvimento da actividade comercial e encurtando a faixa de rodagem”.
Também na “Rua Bartolomeu Dias, a colocação destes contentores está a comprometer a visibilidade de quem circula na via em direcção à Rua Gil Eanes”.
Um caso diferente apontado pelo socialistas é o Bairro do Casal das Figueiras onde se “verificam alguns problemas, nomeadamente o estado de degradação das escadas que dão acesso às inúmeras habitações desta zona, bem como do passeio junto à paragem de autocarro, em frente à Associação de Moradores do Casal das Figueiras, colocando em perigo quem por ali circula”.