Candidatura contempla um investimento de cerca de 140 mil euros, financiado a 40 por cento
Foi aprovada uma candidatura ao Portugal 2030 para financiamento de estudos e projectos para classificar a Praia da Saúde como zona balnear. A candidatura, cuja aprovação foi revelada pela Câmara Municipal de Setúbal, contempla um investimento de cerca de 140 mil euros, financiado a 40 por cento, para a realização de estudos e projectos de suporte à classificação da Praia da Saúde.
Em nota de Imprensa, a Câmara Municipal de Setúbal explica que a permanência de estruturas dos antigos estaleiros que ali laboraram e a existência de um fundão com desnível acentuado e de correntes fortes “impedem a classificação como zona balnear”.
Segundo a autarquia, o objectivo dos estudos a realizar no âmbito da candidatura agora aprovada, que foi apresentada ao Portugal 2030 no âmbito da rede urbana inter-regional “Cidades Âncora para a Economia Azul”, passa por avaliar qual o tipo de intervenção necessária “para limpar e recuperar os fundos marinhos”, de modo “tornar possível a classificação da Praia da Saúde”.
É também revelado pelo município setubalense que estão, igualmente, contemplados “estudos e projectos de regeneração urbana” entre esta zona e o Parque Urbano de Albarquel, com o objectivo de reforçar a ligação da cidade ao rio com a “promoção da continuidade da permeabilidade” da frente ribeirinha de Setúbal através da “requalificação do espaço público”.
A rede urbana inter-regional “Cidades Âncora para a Economia Azul” integra, além de Setúbal, os municípios de Aveiro, Lagoa, Oeiras, Peniche, Portimão, Sines e Viana do Castelo.
Estas autarquias uniram-se num consórcio, em colaboração com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, a Universidade do Minho, o Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar e o Sines Tecnopolo – Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama, para a construção e operacionalização da estratégia e execução do plano de acção da rede urbana “Cidades Âncora para a Economia Azul”.