Setúbal promove debate público sobre Plano Municipal de Acção Climática

Setúbal promove debate público sobre Plano Municipal de Acção Climática

Setúbal promove debate público sobre Plano Municipal de Acção Climática

Evento destacou a importância da participação da comunidade nas decisões relacionadas com alterações climáticas

As Praias do Sado acolheram a primeira sessão de apresentação e debate do Plano Municipal de Acção Climática (PMAC) de Setúbal, um evento que destacou a importância da participação da comunidade nas decisões relacionadas com as alterações climáticas. A sessão, que decorreu na passada quinta-feira, teve lugar no Polo Social e Cultural da Freguesia do Sado e contou com uma sala cheia de cidadãos interessados.

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O presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, destacou a necessidade de envolver o maior número de pessoas nas discussões, referindo que a activa participação dos presentes foi encorajadora. “É importante” observar que a sala estava cheia e que os cidadãos foram “muito intervenientes” no debate, frisou o autarca.

“As alterações climáticas são um tema que atravessa as nossas vidas há algum tempo e as preocupações são crescentes. Vamos prolongando os prazos porque vivemos numa sociedade em que o que se procura é atingir objectivos económicos sem preocupação com o nosso bem-estar e a vida na terra. Estamos aqui para tratar desta temática ao nível do nosso território”, declarou o edil, sublinhando a relevância da discussão.

O PMAC foi aprovado no passado mês de Junho e está em consulta pública até ao final do mês de Outubro, com mais duas sessões de debate programadas. Segundo a autarquia, durante a apresentação do projecto, foram identificados os riscos climáticos a que Setúbal está sujeito até ao final do século, como a subida do nível do mar, alterações de temperatura e variações na precipitação.

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Cristina Coelho, chefe do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável e Emergência Ambiental (GADSEA) da Câmara Municipal, também se fez ouvir, lembrando que o PMAC é o resultado de uma obrigatoriedade definida na Lei de Bases do Clima. “Este plano resultou de uma década de trabalho desenvolvido no município em vários projectos relacionados com a acção climática”, afirmou.

“Quanto menos mitigarmos, mais vamos sofrer e ter de nos adaptar. A questão das alterações climáticas já é uma questão do presente”, salientou Cristina Coelho, manifestando a esperança de que o PMAC “seja um plano das pessoas, seja de Setúbal, e não do GADSEA” da Câmara Municipal. O plano será monitorizado a cada dois anos e revisto em 2030.

No final da sessão de discussão pública, que incluiu a vereadora do Urbanismo, Rita Carvalho, e os presidentes das juntas de freguesia do Sado, Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e São Sebastião, os cidadãos presentes tiveram a oportunidade de votar nas três medidas que consideram prioritárias em cada um dos sete eixos de operacionalização do PMAC.

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