26 Junho 2024, Quarta-feira

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SETÚBAL | Ministra quer arranque rápido da ampliação do Palácio da Justiça

SETÚBAL | Ministra quer arranque rápido da ampliação do Palácio da Justiça

SETÚBAL | Ministra quer arranque rápido da ampliação do Palácio da Justiça

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Cedência de terreno para ampliação do edifício formalizada entre a Câmara Municipal e o IGFEJ. Obra terá de arrancar num prazo máximo de três anos, mas tem início previsto já para 2018. Investimento é superior a cinco milhões de euros

A ministra Francisca Van Dunem testemunhou, na manhã de terça-feira, a assinatura da escritura de cedência de um terreno para ampliação do Palácio da Justiça em, Setúbal, entre a Câmara Municipal e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, em cerimónia realizada nos Paços do Concelho. E prometeu envidar todos os esforços para que os prazos de execução da empreitada sejam cumpridos e para que os trabalhos se iniciem o quanto antes.

A cerimónia serviu para formalizar legalmente o acordo de cedência gratuita de uma parcela de terreno do domínio público municipal para viabilizar a ampliação das instalações do Palácio da Justiça de Setúbal, localizadas na frente ribeirinha da cidade.

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A governante enalteceu o papel da autarquia no processo, considerando que a “ampliação a que se vai dar início só é possível graças ao envolvimento e enorme generosidade da presidente da Câmara Municipal e, por inerência, do próprio município”, realçando que este “é um projecto importante não apenas para Setúbal, mas também para o país”.

O terreno em causa, localizado na Travessa do Mercado, tem uma área de 800 metros quadrados e é cedido por um prazo de 50 anos, renovável por períodos de 10.

O acordo celebrado entre a Câmara Municipal e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) determina que as obras de ampliação, da responsabilidade da administração central, têm de se iniciar no prazo máximo de três anos.

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“Estamos muito empenhados em fazer este projecto e tudo faremos para cumprir os prazos, dando início o quanto antes aos trabalhos”, garantiu a ministra da Justiça.

A escritura foi assinada pela presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, e pelo director do IGFEJ, Joaquim Rodrigues, representante da entidade que agora fica responsável pela gestão do imóvel.

 

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Maria das Dores Meira justificou o envolvimento da autarquia no processo, salientando que visa “contribuir para a qualidade dos serviços de justiça prestados em Setúbal e, assim, para a própria melhoria da qualidade de vida dos munícipes”.

A autarca e a ministra da Justiça partilham da opinião de que a colaboração agora formalizada expressa o tipo de cooperação que se espera entre os poderes central e local.

Obra estimada em mais de cinco milhões

A obra de ampliação está a cargo da administração central e representa um investimento superior a cinco milhões de euros. O início da empreitada está previsto para 2018 sendo que o prazo de execução é de dois anos e meio.

A transmissão da gestão da parcela de terreno concluiu, assim, o processo de formalização de um protocolo celebrado em Março entre a Câmara Municipal e o IGFEJ.

O Palácio da Justiça de Setúbal é um edifício com quase seis mil metros quadrados e quatro pisos, tendo sido inaugurado em 1993.

Recorde-se que, com a reforma operada pelo anterior Governo, em Setembro de 2014, o Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal ficou com secções Cível, Criminal, 1.ª e 2.ª de Trabalho, 1.ª e 2.ª de Família e Menores, Execução, Comércio e Instrução Criminal, além da própria Administração da Comarca.

O imóvel foi alvo recente de obras de adaptação, medida que se revelou insuficiente para satisfazer as necessidades actuais dos serviços prestados. O maior fluxo de entrada e saída de pessoas no Palácio da Justiça levou, inclusivamente, a um aumento da pressão na circulação rodoviária e pedonal na zona da cidade onde se encontra.

O terreno de 800 metros quadrados cedido gratuitamente pela Câmara Municipal vai permitir que o edifício, depois de receber as obras de ampliação, acolha todas as valências estabelecidas no âmbito da reforma judicial entretanto realizada.

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