9 Agosto 2024, Sexta-feira

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SETÚBAL General Eletric vai despedir 200 trabalhadores da Fábrica de Mitrena

SETÚBAL General Eletric vai despedir 200 trabalhadores da Fábrica de Mitrena

SETÚBAL General Eletric vai despedir 200 trabalhadores da Fábrica de Mitrena

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Empresa anunciou reestruturação do negócio que em Portugal vai afectar principalmente a actividade na unidade de Setúbal. Pedro Estrela, director de recursos humanos, diz que decisão não é tomada de ânimo-leve

 

A General Electric (GE) prepara-se para reduzir cerca de 200 postos de trabalho em Setúbal no âmbito de uma reestruturação do seu negócio de energia na Europa e que terá impacto em Portugal, anunciou a empresa na quinta-feira.

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Em comunicado, a GE – que iniciou nesse dia um processo de consulta com os representantes dos trabalhadores europeus – diz que, “em Portugal, no quadro da proposta apresentada antecipa-se um impacto, principalmente, nas actividades da unidade de Setúbal, incluindo uma redução de cerca de 200 postos de trabalho”.

“Este processo resulta das condições de mercado e do impacto significativo que têm tido na actividade da General Electric, nomeadamente a queda substancial, em todos os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico], da procura por novas unidades de produção termoelétrica de energia”, justifica.

Neste contexto, continua, “a deterioração do mercado e a incerteza sobre o futuro das políticas climáticas também levaram os nossos clientes a reduzir consideravelmente os seus investimentos”.

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A empresa diz que o anúncio é motivado pelos desafios que o mercado energético mundial enfrenta.

“Os mercados tradicionais de energia, incluindo o gás e o carvão, abrandaram. O volume de negócio baixou significativamente em produtos e serviços. Esta situação é motivada pelo excesso de capacidade existente, por uma utilização mais reduzida, pelo decréscimo de quebras, pelo aumento do fecho de centrais de vapor e pelo crescimento geral nas energias renováveis”, refere.

Perante esta conjuntura, e de forma a recuperar competitividade, a GE Power “tem de proceder a um corte substancial dos custos nos seus negócios”, acrescenta.

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“Estas propostas não se fazem de ânimo-leve e entendemos que este anúncio será difícil para muitas pessoas. Acreditamos que estas mudanças são necessárias para garantir que a General Electric permaneça competitiva, assegurando o futuro do negócio da energia”, justifica o director de recursos humanos da GE Portugal, Pedro Estrela, citado no comunicado enviado.

O mesmo responsável acrescenta que as propostas foram partilhadas com os representantes sindicais e será iniciado um período de consulta “antes de ser tomada qualquer decisão definitiva”.

“A proposta apresentada foi concebida como resposta à evolução das condições de mercado, tendo em conta a estagnação global do negócio de energia, nomeadamente em regiões como a Europa Ocidental que registam um declínio acentuado”, sublinha Pedro Estrela.

Lusa

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