Construção do novo espaço está estimada em 6,6 milhões de euros. Social-democratas dizem que a situação “é caótica” e consideram que “é urgente” a tutela avançar para a resolução do problema
Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Setúbal dizem que “é urgente o Governo avançar com a construção de uma nova urgência geral e pediátrica no Hospital de São Bernardo, em Setúbal”, para resolver a situação actual que “é caótica”.
“Na sequência de uma reunião com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal, realizada esta sexta-feira [20 de Janeiro], os deputados do PSD, juntamente com o presidente da concelhia local, Nuno Carvalho, foram alertados para a necessidade de construção de novas instalações para as urgências, as quais poderão avançar já este ano caso existam verbas”, revela o PSD em nota de Imprensa. “Segundo o Conselho de Administração, são necessários 6,6 milhões de euros, de acordo com o estudo prévio já realizado, para a construção do novo espaço de urgências, que no futuro permitiria também que o Hospital de São Bernardo pudesse receber os serviços que estão actualmente no Hospital do Outão, em condições também longe das adequadas”, indicam os social-democratas.
“Em vez de se querer gastar milhões de euros num novo hospital, o Governo deveria investir na melhoria dos espaços existentes, gastando menos dinheiro e podendo ampliar e renovar as unidades hospitalares já existentes, dando melhores condições para utentes e profissionais”, observa Maria Luís Albuquerque, citada na mesma nota. A deputada do PSD salienta, de resto, o aumento da afluência de utentes às urgências. “Apesar de durante o Governo anterior, este centro hospitalar ter tido um reforço ao nível de médicos e de outros recursos humanos, a afluência de utentes às urgências tem vindo a aumentar de ano para ano, sendo atendidos num espaço que já não reúne as condições necessárias”, reforça.
Os social-democratas lembram, a concluir, que em 2011 “pertenciam ao Centro Hospitalar de Setúbal 2 150 efectivos e em 2015 esse número subiu para os 2 196 efectivos”, sendo que, acrescentam, “em 2012 estavam ao serviço 325 médicos, número esse que aumentou em 2015 para 347 médicos”.