Lucília Nunes designada pelo Conselho de Ministros para substituir Ana Nunes de Almeida na direcção do órgão consultivo da tutela
A vice-presidência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), “órgão consultivo da tutela”, será assumida por Lucília Nunes, professora coordenadora principal do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).
Em comunicado, a instituição explica que a docente “foi designada pelo Conselho de Ministros na quinta-feira, dia 19”, sendo que o CNS “será presidido pelo médico Vítor Ramos”.
Desta forma, “Vítor Ramos e Lucília Nunes vão substituir Henrique de Barros e Ana Nunes de Almeida, que desempenharam até agora os cargos de presidente e vice-presidente do CNS, respectivamente”.
Além de coordenar o Departamento de Enfermagem da Escola Superior de Saúde, a docente “é também presidente da Comissão de Ética do IPS, tendo exercido o cargo de vice-presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida entre 2015 e 2021”.
Durante 18 anos, por sua vez, exerceu “a actividade de Enfermagem em diversas unidades hospitalares do SNS”, integrando actualmente “a Comissão de Ética para a Saúde do Centro Hospitalar de Setúbal e o Conselho de Ética da Universidade do Minho”.
“Doutorada em Filosofia, com agregação em Filosofia, especialidade Ética, e em Enfermagem”, Lucília Nunes, que foi igualmente dirigente da Ordem dos Enfermeiros, “é autora de várias obras que reflectem as suas áreas de investigação”, nomeadamente “E se eu não puder decidir? Saber escolher no final da vida” e “Para uma Epistemologia de Enfermagem”.
O Conselho Nacional de Saúde, “enquanto órgão independente, de consulta do Governo, tem por missão proporcionar a participação das várias entidades científicas, sociais, culturais e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política de saúde”.
De acordo com o IPS, “entre as suas competências está a apreciação e a emissão de pareceres e recomendações sobre temas relacionados com a política nacional de saúde”. “Anualmente, o CNS produz e apresenta ao Ministério da Saúde e à Assembleia da República um relatório sobre a situação da saúde em Portugal, formulando as recomendações que considerar necessárias”.
