Presidente Carlos Correia e o vogal António Caracol reuniram-se com o responsável pela Codern, Paulo Henrique Macedo
As relações entre as infra-estruturas portuárias portuguesas e brasileiras tem vindo cada vez mais a estreitar-se e, desta vez, os portos de Setúbal e Lisboa estiveram reunidos com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) para continuar com a parceria.
O presidente Carlos Correia e o vogal António Caracol representaram a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e a Administração do Porto de Lisboa (APL) em encontro que decorreu com Paulo Henrique Macedo, presidente da Codern. Representantes do Grupo ETE, da Tersado, e o Grupo Yilport, da Liscont, também estiveram presentes.
No final do encontro o presidente da APSS considerou que este tipo de reuniões serve para estreitar relações entre os dois países e contribuir para uma melhor parceria.
“Este encontro reforça o compromisso de estreitar as relações entre Portugal e o Brasil, promovendo o desenvolvimento económico e sustentável nos sectores marítimo e logístico”, lê-se em nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.
Em cima da mesa estiveram temas como as localizações estratégicas das duas infra-estruturas portuárias portuguesas “que oferecem rotas marítimas mais curtas e competitivas para o Brasil”, as possibilidades para a exportação de fruta oriunda do Rio Grande do Norte, com vista a valorizar “a proximidade geográfica e a eficiência logística como vantagem competitiva”, a promoção da cabotagem, além da “criação de valor acrescentado através da união de produtores de fruta brasileiros e a troca de boas práticas na inovação e sustentabilidade”.
A Codern tem sede em Natal e administra o porto desta localidade e, através da sua subordinada APMC, também o Porto de Jaraguá, em Maceió, além de gerir vários terminais portuários do estado do Rio Grande do Norte. A autoridade portuária brasileira vinculada está ao Ministério dos Transportes.