PEV condena saída da AMRS e que desenvolvimento da região fica beliscado

PEV condena saída da AMRS e que desenvolvimento da região fica beliscado

PEV condena saída da AMRS e que desenvolvimento da região fica beliscado

Os Verdes entendem que a decisão prejudica também o concelho de Setúbal e relembram lutas que a associação conseguiu vencer

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) considera negativa a decisão de o concelho de Setúbal deixar de pertencer à Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS). Neste sentido, são apontados dedos tanto ao PS quanto à presidente da autarquia, Maria das Dores Meira.

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Numa proposta votada na passada quarta-feira, que mereceu votos favoráveis do Setúbal de Volta, PS e Chega bem como votos contra da CDU, fica decidido que o município vai deixar de integrar a associação. A decisão acompanha o que também já tinha sido votado pelas câmaras municipais do Barreiro, Moita e Almada de também sair. “Maria das Dores Meira juntou-se agora a esta intenção política do PS”, dizem em informação enviada a O SETUBALENSE.

Entendem Os Verdes que a saída do município vai fazer com que Setúbal fique a perder que a associação saia fragilizada quanto à “potencialidade da tão necessária visão regional”.

“Nascida em 1982, a AMRS teve como propósito a elaboração de estudos e planos comuns às várias autarquias para promover um desenvolvimento nas áreas da educação, da saúde, do ambiente, do urbanismo, da cultura, das políticas sociais e económicas, entre outras”.

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Os Verdes dão então exemplo de alguns planos e projetos que a AMRS desenvolveu entre os quais destacam o Plano Integrado de Desenvolvimento do Distrito de Setúbal (PIDDS), o acompanhamento da Operação Integrada de Desenvolvimento da Península de Setúbal e a implementação do Programa de Modernização Administrativa das Autarquias do Distrito de Setúbal (PROMAAS).

Destacam ainda a construção do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Península de Setúbal (PEDEPES). “Esta visão integrada e estratégica foi impulsionadora de projetos como o metro sul do Tejo, o aeroporto na margem sul ou a terceira travessia do Tejo, ou de iniciativas como a AMARSUL e a SIMARSUL, na área dos resíduos urbanos e das águas residuais, com forte impacto positivo nos recursos hídricos da região e nas suas zonas estuarinas. Promotora de uma ampla participação e envolvimento público, a AMRS tornou-se, ao longo dos anos, uma instituição de referência e de prestígio, com uma visão regional profundamente necessária”, dizem ainda.

Denotam também o papel da associação na apresentação da candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da UNESCO, aprovada e atribuída em setembro deste ano, e “que para além do prestígio e das responsabilidades que uma classificação com este grau de importância gera, contribui ainda mais para a preservação dos valores naturais, culturais, patrimoniais e sociais da Arrábida, a qual, por sua vez, é um franco motor de desenvolvimento do concelho de Setúbal”.

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Admitem, no entanto, que a AMRS vai continuar a ser uma “estrutura muito relevante” do ponto de vista do desenvolvimento regional e destacam a relação desta com outras associações e instituição da região.

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