Península de Setúbal. Terra de vinhos convida a viagem pelo turismo do sabor

Península de Setúbal. Terra de vinhos convida a viagem pelo turismo do sabor

Península de Setúbal. Terra de vinhos convida a viagem pelo turismo do sabor

Enoturismo dá a conhecer a região através dos vinhos que dela fazem parte

 

Conhecida pela tradição secular de região vinhateira, a Península de Setúbal tem um conjunto vasto de vinhos para oferecer, aliando a qualidade dos mesmos ao património cultural em que se inserem. O enoturismo tem a sua presença cada vez mais acentuada no mundo inteiro, com o seu dia mundial a celebrar-se no segundo domingo de Novembro, e a região de Setúbal não é excepção. A cultura da vinha e do vinho tem sabido integrar-se e adaptar-se, mesmo nestes novos tempos, com soluções criativas que permitem continuar a chegar aos consumidores e compensar dessa forma a quebra de receitas que a pandemia de Covid-19 originou. Com as visitas às adegas suspensas, as novas modalidades passam pelas vendas online e até pela realização de provas à distância.

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Rota de Vinhos tem o seu ponto de partida na Casa Mãe

É precisamente com o objectivo de promover o enoturismo e valorizar os vinhos da região que surge a Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Reúne adegas de Palmela, Setúbal, Montijo e Alcácer do Sal em roteiros turísticos de descoberta das vinhas e dos vinhos. Visitas a adegas, provas de vinho, gastronomia e artesanato são algumas das actividades propostas, aliadas à prática de golfe, à observação de golfinhos ou a passeios de barco e de bicicleta, uma vez que a região reúne todos os elementos e condições para tal.

No coração da vila de Palmela, encontra-se a Casa Mãe da Rota de Vinhos, sede da Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Na antiga adega reconvertida em ponto de informação enoturística, são efectuadas as reservas para visitas às adegas e funciona igualmente a loja de vinhos, onde é possível degustar o melhor desta região vinícola, desde os frutados vinhos brancos aos jovens rosés, sem esquecer os encorpados tintos castelão e os afamados Moscatéis de Setúbal.A Rota de Vinhos, da qual fazem parte a Adega Camolas, Adega de Palmela, Adega de Pegões, ASL Tomé, Bacalhôa – Vinhos de Portugal, Casa Agrícola Assis Lobo, Casa Agrícola Horácio Simões, Casa de Atalaia, Casa Dupó, Casa Ermelinda Freitas, Adega Fernão Pó, Filipe Palhoça Vinhos, Herdade da Comporta, Herdade Canal Caveira, José Maria da Fonseca, Malo Wines, Quinta de Alcube, Quinta Brejinho da Costa, Quinta do Piloto, Sivipa, Venâncio da Costa Lima e Xavier Santana, proporciona ainda uma série de iniciativas ao longo do ano, entre as quais estão cursos de vinhos, almoços e jantares em adegas e cruzeiros enoturísticos.

A Casa Ermelinda Freitas é assim um dos exemplos que até Março realizava em parceria com agentes de turismo na região, visitas às vinhas e às suas instalações e provas de vinhos e produtos típicos da região. A adega tem ganho várias distinções a nível nacional e internacional, onde se inclui a vigésima edição do Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, que teve lugar em Agosto e valeu à Casa Ermelinda Freitas as distinções de “Melhor Vinho” e “Melhor Vinho Generoso” para o seu Moscatel Roxo de Setúbal Casa Ermelinda Freitas Superior 2010 e de “Melhor Vinho Branco”, com que foi premiado o Dona Ermelinda Reserva 2018. No ano em que comemora os seus 100 anos de actividade, a Casa Ermelinda Freitas foi ainda eleita Produtor Europeu 2020 no Sommelier Wine Awards, em Inglaterra, pelo segundo ano consecutivo.

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Conhecer uma região a partir dos seus vinhos é o desafio que o enoturismo propõe. A Adega Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões, fundada em 1958, foi “criada para produzir vinhos dos 830 hectares de vinhas instaladas pela antiga Junta de Colonização Interna nas herdades de Pegões”. Caracterizada por um solo arenoso pobre formado ao longo de milhões de anos pelo depósito das areias transportadas pelos rios Tejo e Sado, origina vinhos de características ímpares, próprios de um terroir que só em Pegões existe. A adega comercializa actualmente toda a sua produção engarrafada e aos vinhos Pegões, em concursos nacionais e além fronteiras, já foram atribuídas mais de 500 distinções e prémios nos últimos 10 anos. Com mais de 600 referências, entre marcas e produtos, os vinhos da Península de Setúbal resultam das particularidades do terreno onde existem e também do vasto conhecimento de quem os produz. O resultado de todo este processo gera curiosidade e vontade de participar no mesmo e é desta forma que o enoturismo soma mais adeptos a cada ano que passa.

Península de Setúbal distinguida no Guia de Vinhos da DECO para 2021

Os Vinhos da Península de Setúbal encontram-se em destaque, e pontuados com grande distinção, no Guia de Vinhos da DECO Proteste 2021. O guia de vinhos editado há mais tempo de forma ininterrupta em Portugal conta “com a chancela de credibilidade que a DECO Proteste impõe em todos os seus projectos editoriais”.

Da edição 2021 faz também parte um Especial Vinhos Tintos da Península de Setúbal. Neste dossiê, foram realizados testes a 44 vinhos tintos da região, entre os mais de 300 vinhos nacionais analisados e pontuados. Para além da análise e da pontuação dada a todos os vinhos que fazem parte do guia, a DECO destaca ainda alguns dos vinhos nas perspectiva de “Melhor do Teste” – o vinho branco “DSF Verdelho Colecção Privada 2019” e os vinhos tintos “Quinta do Monte Alegre Reserva 2016” e o “Quinta do Piloto Reserva 2015” – e “Escolha Acertada” – o vinho branco “Santa Sara 2019” e os tintos “Charneca de Pegões 2019” e “Fonte do Nico 2019. Todos os anos é incluído um dossiê especial sobre um determinado tipo de vinho ou uma região demarcada, e este ano foram os vinhos tintos da Península de Setúbal os eleitos

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