26 Junho 2024, Quarta-feira

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Paula Santos diz que “é hora de romper com política de retrocesso”

Paula Santos diz que “é hora de romper com política de retrocesso”

Paula Santos diz que “é hora de romper com política de retrocesso”

Cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal considerou que “mais quatro anos de política de direita é tempo de mais”

 

A cabeça de lista da CDU nas legislativas de 10 de Março pelo círculo eleitoral de Setúbal considerou ser “hora de romper com a política de retrocesso que compromete o presente e o futuro”, apelando ao reforço da CDU para “melhorar a vida do povo e do país”.

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Num discurso no Encontro Nacional do PCP, Paula Santos considerou que “mais quatro anos de política de direita é tempo de mais”, após “décadas de subalternização dos interesses nacionais aos ditames da União Europeia e aos interesses do grande capital”.

A líder parlamentar do PCP considerou que a política das últimas décadas se traduziu “num país mais empobrecido e mais dependente” e defendeu que não se pode aceitar que os salários da população sejam “curtos para um mês”, enquanto os principais grupos económicos “acumulam lucros colossais”.

Paula Santos sustentou ainda que não se pode aceitar que haja utentes com dificuldade no acesso à saúde, “enquanto oito mil milhões de euros do orçamento são desviados para os grupos privados da doença”.

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“Não estamos condenados a isto: é hora de mudar política, é hora de romper com esta política de retrocesso que compromete o presente e o futuro. É hora de avançar para uma política alternativa, patriótica e de esquerda”, disse.

A líder parlamentar do PCP referiu que a proposta da CDU é patriótica porque “afirma a soberania e independência nacionais” e é de esquerda “porque assume a rutura com a política de direita e com os interesses dos grupos económicos, protagonizada por PS, PSD, CDS, IL e Chega”.

Entre as várias propostas da CDU que enumerou, Paula Santos destacou em particular o aumento geral dos salários, que qualificou como uma “emergência nacional”, mas também a revogação “das normas gravosas da legislação laboral”, a criação de uma rede pública de creches ou o investimento na escola pública.

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“As eleições legislativas constituem uma oportunidade para reforçar o PCP e a CDU, que é condição para dar concretização à política alternativa patriótica e de esquerda necessária para melhorar a vida do povo e do país”, disse.

Antes de Paula Santos, a membro do Secretariado do Comité Central do PCP Margarida Botelho defendeu que os últimos dois anos de maioria absoluta do PS mostram que, “para ser de esquerda, não basta um cravo na lapela nem pintar de verde ou cor-de-rosa” as políticas praticadas pela direita.

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