Organizada pelo Qardume Colectivo, a iniciativa convida todos a participar de forma livre e gratuita, sem restrições de idade
Com o propósito de reivindicar direitos iguais e o fim da opressão dos integrantes da comunidade LGBTQIA+, esta manifestação é a primeira do distrito de Setúbal e conta com um conjunto de actividades culturais complementares.
A primeira “Marcha de Orgulho LGBTQIA+” do distrito terá início às 16 horas do dia 4 de Outubro, no Parque do Bonfim, com o itinerário a atravessar a baixa, a Avenida 5 de Outubro e a Praça do Bocage, onde será lido o manifesto orientador da iniciativa, e fim no Largo José Afonso, com momentos musicais, nomeadamente a actuação do coro feminista e queer “Alarido”.
O grupo Qardume Colectivo, composto por residentes, trabalhadores e pessoas com alguma ligação afectiva à cidade de Setúbal, deu início a este projecto com o “objectivo de reivindicar direitos iguais e o fim da opressão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexo e assexuais”, esclarece a nota de Imprensa enviada pelo grupo organizador a O SETUBALENSE.
De participação livre, aberta e gratuita, a organização conta com a presença, não apenas de pessoas LGBTQIA+, mas de todos aqueles que se “identifiquem com os ideais de liberdade”, reforçando que não existem restrições de idade, já que este é um evento apropriado para crianças e famílias.
Com mais de 100 subscrições, o manifesto já se encontra disponível no site oficial do Qardume Colectivo, que continua a aceitar assinaturas de individuais, associações locais ou nacionais e instituições. Já o programa de actividades culturais paralelas, a decorrer antes e depois da marcha, será posteriormente divulgado pelo colectivo.
Em declarações ao nosso jornal, um dos membros da equipa responsável pela organização do evento, garantiu que as actividades complementares arrancam a 2 de Agosto com um convívio que inclui uma sessão de cinema, com a finalidade de angariar fundos para apoiar a realização da marcha.
Trata-se da primeira iniciativa do colectivo, que planeia promover outros eventos que estimulem a partilha e o convívio entre os membros da comunidade, partindo da convicção de que “ainda que nem todos participem nas actividades, o facto de estas existirem faz com que as pessoas percebam que existem outros membros da comunidade LGBT na cidade e espaços seguros onde podem encontrar apoio”, sublinha Tomás Barão.