Inês de Sousa Real criticou exploração turística da antiga sétima bateria do Outão numa “zona de fruição pública”
Inês de Sousa Real criticou a exploração turística antiga 7.ª Bataria do Outão e aponta resgate da representação parlamentar do Distrito de Setúbal como objectivo. A porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) esteve nesta terça-feira na Serra da Arrábida, onde apelou a um investimento que alie a economia verde e a preservação ambiental.
Numa visita à antiga 7.ª Bataria do Outão, na Serra da Arrábida, que será convertida num hotel de luxo, Inês de Sousa Real criticou este tipo de exploração turística de um espaço numa “zona de fruição pública”.
“Não só vem de alguma forma privatizar aquela que tem sido uma zona de fruição pública acima de tudo, como também vem destruir esta região e aquilo que tem sido os seus valores ecológicos fundamentais”, afirmou.
Inês de Sousa Real lamentou também a falta de aposta numa reabilitação turística e de valorização de espaços como a 7.ª Bataria do Outão de forma a preservar “a memória histórica do local” e permitir que mais famílias desfrutem do espaço, apelando a um investimento que alie a economia verde e a preservação ambiental.
Nesta acção de campanha, a porta-voz do partido assumiu ainda, na companhia da cabeça de lista por Setúbal, Mariana Crespo, que o partido pretende “resgatar a representação parlamentar” no distrito setubalense com a eleição de um deputado, como aconteceu em 2019, com Cristina Rodrigues.
A porta-voz do PAN afirmou também que as palavras do dirigente do Livre Rui Tavares sobre a esquerda estar a “ver passar navios” foram “mal direccionadas” e pediu aos partidos com menor representação parlamentar que se foquem em acabar com a “bipartidarização”.
Depois de questionada sobre a troca de palavras em relação ao papel da esquerda após as eleições de domingo, Inês de Sousa Real apelou aos partidos com menor representação parlamentar que se concentrem em impedir o voto útil nos dois maiores partidos.
Inês de Sousa Real destacou ainda que, depois do dia 18 de Maio, todas as forças políticas vão ser necessárias e convocadas “para garantir a estabilidade que os portugueses tanto têm pedido”, acrescentando que considera “normal que as pessoas estejam zangadas com os grandes partidos”. Com LUSA